quinta-feira, 21 de junho de 2012

Banco do Nordeste libera crédito para vítimas da Seca

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Tomé Neto gerente do Banco do Nordeste de Sertânia
FP- Quais os recursos que o BNB está disponibilizando para as vítimas da seca?

Tomé Neto - Estive em Recife no início do mês de maio, onde participei de uma reunião onde estiveram reunidos todos os gerentes do Banco do Nordeste do Estado, inclusive teve a presença do Diretor Alencar, veio representando o Presidente do Banco Doutor Jurandir Santiago, onde a preocupação não só do Banco do Nordeste, mas do Governo Federal em cima da estiagem do Nordeste, principalmente do semiárido. Há preocupação maior em cima dos rebanhos, pois nós temos um grande número de rebanhos aqui em Pernambuco, e principalmente no semiárido. E para que nós não perdermos isso, o Governo Federal lançou algumas linhas emergenciais de estiagem, que vai contemplar todos os agricultores familiares, a exemplo do Agro Amigo, que atende o pequeno agricultor, que é o antigo Pronaf B, que você pode retirar até R$ 2.500 e você tem 40% de desconto, nessa linha emergencial, para quem tirar até R$ 2.500 a taxa de jurus é de 1% ao ano e ele tem três anos de carência, e mais sete anos depois dos anos de carência, é o prazo que o agricultor fica para pagar.

FP- Em que o agricultor pode usar essa linha emergencial?


Tomé Neto - Existem alguns parâmetros para se enquadrar, as cidades têm que estar em estado de emergência ou situação de calamidade, é uns dos pré-requisitos para que essa situação emergencial seja enquadrada através do Banco do Nordeste. A outra situação é o seguinte, o agricultor tem que estar em dias com o Banco e não pode ter restrições. Agora se ele tiver alguma operação conosco em dias ele não é obrigado quitar essa operação para fazer essa nova operação, estando em dias ele pode fazer esse novo financiamento.

FP- Para o agricultor que não fez ainda o Pronaf B, ele pode ser contemplado?

Tomé Neto – Sim, ele pode ser contemplado, é uma situação emergencial que abrange um todo não tem preconceito.

FP- O número de assessores de crédito vai aumentar para dar condições de atender a todos que precisarem do crédito emergencial?

Tomé Neto - Com certeza, nós iremos ampliar isso, para que possamos atender a todos.

FP- O Banco vai acompanhar a aplicação dos recursos disponibilizados junto aos agricultores?

 Tomé Neto- Precisamos monitorar para que não apareçam atravessadores, porque o agricultor já está nessa situação difícil, é aonde vem o apoio de todos os parceiros: os sindicatos, as secretarias de agricultura, as associações, o Projeto Dom Helder Câmara. Todas essas entidades tem que participar para ajudar nesse momento. Porque não é só jogar o dinheiro na mão do agricultor, ele vai precisar de uma assistência técnica e de orientação para que consiga a finalidade do crédito emergencial.
folha do pajéu

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