Fim de ano chegando... As luzes de natal ensaiam brotar nas lojas e casas de Tabira. Tempo de amor, de reflexão, de união. Podemos já imaginar a mesa farta, cheia de guloseimas, presentes, crianças brincando, felicidade igual a filmes americanos.
Na folha número 31 de dezembro, o branco entoa a música mais cantada "...Saúde para dar e vender" torna a playlist principal do último dia de 2011.
De fato, essa música é um desejo que todos tenham saúde... Na teoria, infelizmente.
Nos últimos meses, tem-se observado uma guerra travada entre os pólos políticos de Tabira: de um lado, a prefeito e sua equipe gestora, buscando melhores condições de saúde para a população tabirense. Do outro lado, a oposição, os embargos judiciais, o bloqueio.
Em Tabira, as brigas políticas cresceram de maneira tão absurda que virou disputas de egos e quem sempre sai perdendo é o povo. O povo que precisa de saúde, não apenas de médico, receitas e medicações. O povo precisa de uma saúde humanizada, independente de nuances partidárias que venham dar para eles o maior conforto e rápido atendimento possível.
Com a Unidade de saúde instalada no Bairro de Fátima, diminuiria muito as pessoas sairem cambaleantes, no Sol causticante do meio-dia, para buscarem uma solução para seus problemas que vão além de dores físicas, muitos vão em busca de uma palavra de motivação, para que saiam de lá com mais garra para lutar e vencer os obstáculos dessa vida.
Quantas gestantes, crianças, idosos atendidos com agilidade necessários? O destino dessa obra, que é estruturadora (tem algo mais estruturador do que cuidar da saúde?), está nas mãos do Poder Judiciário, cuja decisão aguardamos que seja favorável à continuação da Obra que beneficiará os moradores dessa região, que é a mais populosa de Tabira.
Com isso, quem ganha não é um grupo político, mas sim o povo, que está cansado de ser o alvo das brincadeiras circenses feitas com a sua saúde.
Rafaella Gomes- Jornalista
DRT-PE 4899
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