
A agressão de um atendente de telemarketing, de 28 anos, atingido com um soco no rosto dentro de uma das lojas da Rede Paulistão de supermercados foi considerado o estopim para a manifestação.
Munidos com megafones, faixas coloridas, bandeiras e apitos, os cerca de 100 casais – homossexuais e heterossexuais – seguiram em passeata pelo principal corredor comercial da cidade, o calçadão da avenida Baptista de Carvalho até a rua 13 de Maio, parando em frente a unidade da rede supermercadista onde teria ocorrido a agressão.
“Somos, estamos, acostumem-se” era o grito de guerra bradado pelos manifestantes. Em frente ao supermercado se abraçaram e se beijaram com “selinho”. Em seguida, soltaram balões brancos com pedidos de paz.
“Essa semana entrei em contato com o gerente do supermercado e pedi que eles colaborassem com a investigação entregando as imagens do circuito de segurança da loja à polícia. Única resposta que tive é que eles iriam consultar os advogados da empresa”, disse o presidente da Associação Bauru pela Diversidade (ABD), Marcos Souza, responsável pela passeata. Segundo ele, o protesto não teria sido realizado caso os responsáveis pela empresa tivessem atendido ao pedido.
“Viemos porque a causa é importante. Independente de serem gays ou não é uma causa social”, disse Leandro Veloso ao lado da namorada, Miriã da Silva.
Duas viaturas da Polícia Militar acompanharam de perto o ato que foi pacífico. Novas manifestações podem ser realizadas pela Associação caso haja mais registros de homofobia em Bauru.
Fonte: Terra
1 comentários :
10 anos foi pouco
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