A oposição naufragou nas urnas das eleições de 2010 e ainda corre o risco de afogamento, enquanto a presidente Dilma Rousseff surfa nas ondas de sua popularidade. Esse é o avesso da pesquisa CNI/Ibope desta semana. Vejamos: a desaprovação de Dilma caiu de 21% para 19%; a desconfiança, de 26% para 24%. A oposição nunca esteve tão isolada desde a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
O que fazer?
Digamos que a oposição resolva bater duro no governo e poupar a presidente Dilma Rousseff para explorar o descolamento de sua imagem da administração que comanda, que tem 56% de bom e ótimo e 34% de regular. Mesmo assim, será como malhar o ferro a frio, pois o número dos que acham que o governo é ruim ou péssimo caiu de 9% para 8%.
Para complicar ainda mais a vida da oposição, paira no ar uma espécie de "ame-o ou deixe-o" — o slogan do regime militar no auge do milagre econômico. Apenas um entre 10 brasileiros vê o país de forma pessimista. Mesmo com a crise internacional e a queda do Produto Interno Bruto (PIB), que foi de 27% no ano passado, a presidente Dilma Rousseff desliza sobre a prosperidade da maioria da população, que vê as desigualdades sociais se reduzirem.
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