sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Espaço da Poesia

Para o poeta Genildo, o soneto abaixo é um hino de amor á Cachoeira Grande e ao seu povo, o melhor povo do mundo:
Quando eu Morrer
Dividam meu corpo, assim que eu morrer,
E as partes enterrem por onde eu mandar,
Para o meu espírito na terra ficar
E viver na terra que me viu nascer.

Minhas pernas, cansadas de tanto andar,
Enterrem nas curvas que as viu percorrer.
Na roça, onde há anos lutei pra viver,
Minhas mãos suadas podem enterrar.

Já minha cabeça, de saber tão régio,
Enterrem no pátio de algum colégio,
Pra verem que fui Mestre de cadeira.

E já que sou filho daquele chorão,
Por favor, enterrem o meu coração
Nas terras sagradas lá da Cachoeira.
Autor: Genildo Santana, Professor e Poeta tabirense.

0 comentários :

Postar um comentário