Não sei o que é pior, se os médicos pagos com dinheiro público
da saúde que não trabalham, ou se é o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que
deixa isso acontecer em uma maternidade sob seu governo.
Afinal Alckmin, formado em medicina, está do lado de quem?
Do corporativismo de seus colegas, maus médicos, ou do cidadão doente que está
na fila precisando do atendimento na rede pública?
E o Conselho Regional de Medicina de São Paulo? Vai
continuar fazendo passeatas do interesse dos empresários de planos de saúde e
da medicina privada, ou vai tomar tenência e aplicar punições à corrupção
médica?
E o Ministério Público de São Paulo? Para que serve os
promotores e procuradores ganharem uma fortuna de salário e benefícios se não
conseguem nem defender o cidadão doente dessa farra com dinheiro público.
Bastaria os promotores (e não é só do MP e São Paulo) fazer visitas frequentes
nas unidades de saúde para conferir se os médicos trabalham de verdade ou são
fantasmas.
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