Ministra Tereza Campello participou de debate promovido pela
Carta Capital.
Homenagem singela do Bessinha à Monica Cerra
Saiu no site do Instituto Lula:
A cada real investido no Bolsa Família, R$ 1,44 volta à
economia, diz minstra
A primeira mesa do encontro “Um mundo sem fome: estratégias
de superação da miséria”, realizado pela Carta Capital, contou com a
participação da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza
Campello, e do ex-coordenador sub-regional para a África Oriental e
representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
(FAO), Mafa Chipeta. Eles debateram o tema “O papel dos programas sociais no
combate à fome e à miséria no Brasil e na África”.
Tereza Campello afirmou que os desafios que se apresentam
hoje para o Brasil são muito diferentes daqueles de dez anos atrás. Ela
ressaltou que “Pela primeira vez o Brasil cresceu com diminuição das
desigualdades” e que esse resultado não foi natural, mas fruto de uma série de
decisões.
Um dos dados apresentados pela ministra mostra que a renda
cresceu em todo o Brasil na última década, mas que esse aumento foi ainda maior
em segmentos sociais historicamente menos privilegiados, como mulheres, negros
e pessoas de menor escolaridade. Os resultados são fruto de uma série de
programas que foram desenvolvidos pelo governo em várias áreas. O programa Luz
para Todos já soma 3 milhões de ligações feitas, a qualificação profissional de
inseridos no cadastro único está prestes a comemorar a marca de 700 mil
beneficiados e o Bolsa Família já tirou 36 milhões de brasileiros da extrema
pobreza.
“Espero que, em 10 anos, possa voltar aqui para contar o
sucesso da África no combate à fome, como está fazendo o Brasil”, começou Mafa
Chipeta, logo após a fala da ministra. Ele ressaltou que o Brasil pode ajudar o
continente africano, mas que é preciso pensar que tipo de ajuda o continente
realmente precisa. Para ele se trata de uma cooperação na elaboração de
políticas de combate à fome e não apenas da doação de alimentos.
Segundo Chipeta, os governos têm um papel crucial no
desenvolvimento de políticas sociais, mas isso não pode ser pensado de forma
isolada. “Na África, é impossível pensar nas políticas sociais sem discutir
crescimento econômico”. Além disso,
“inserir essas políticas no orçamento de forma permanente é essencial”, afirma
Mafa Chipeta, citando o ex-presidente Lula.
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