“Mercado” deu uma banana para a S&P’s

Dizem que Mantega, às gargalhadas, ligou para receber as felicitações da Urubóloga.

Os economistas de bancos que se expressam no PiG (*) e na generalizada Urubologia anunciaram a Hecatombe Universal.

Foi quando o Banco Central americano disseque o Brasil era “vulnerável”- clique aqui para ver o que o Krugman acha dessa sandice – e a Standard&Poor’s manteve o grau de investimento do Brasil e da Petrobras, ainda que tenha “rebaixado” um degrau – o que levou o Traaack, do jornal da globo comparar a Economia brasileira a um monte de lixo – “junk”.

O “mercado” deu uma banana para o BV americano e a S&P’s – e seus trombones na mídia nativa, como diz o Mino – onde os jornalistas são piores que os patrões…

O Real se valorizou 3,5% diante do dólar, nos últimos três meses.

Em janeiro e fevereiro, entraram no Brasil US$ 9 bilhões  em investimentos estrangeiros diretos – clique aqui para ler o professor Wanderley sobre a CPI e a normalização do Supremo.

O Tesouro Nacional fez uma colocação em Reais, com prazos que chegam a 2050, com uma taxa de 2,58%.

Na quinta-feira, o Brasil levantou um bilhão de Euros em títulos da divida publica no mercado AMERICANO e europeu, com a mais baixa taxa já paga pelo Brasil, em Euros: 2,9%.

Ao fechar a operação, conta-se que o Ministro Mantega, às gargalhadas, ligou para receber as felicitações da Urubóloga.

(Não se sabe se ela atendeu à ligação.)

Não contente, Mantega viu a Bolsa de Valores fechar, nesta sexta-feira,

com a nona alta (5%) em dez pregões:

Com 9 altas em 10 pregões, Ibovespa sobe mais de 5% pela 2ª semana; dólar cai 3%

Uma perguntinha ao amigo navegante: você compraria ações da Globo Overseas ou da Petrobras, para deixar de herança aos netos ?

Em tempo: leia na Agência Brasil:

Setor público registra superávit primário de R$ 2,13 bilhões

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.