Autor: Miguel do Rosário
Essa matéria na Folha é de arrepiar os cabelos. Porque ela
indica que os urubus da especulação internacional já começaram a sobrevoar os
céus do Brasil, à espera de carniça.
Eles vivem de morte, de podridão, de ruína. Por isso são tão
amigos da nossa imprensa.
A partir desse momento, cumpre vigiarmos com atenção
redobrada a especulação que ronda o universo das pesquisas eleitorais.
Alô TSE, alô CVM. Ao invés de ficar caçando bagrinhos no
interior, ou tentando censurar twitter, vocês tem uma missão grandiosa pela
frente: freiar movimentos especulativos que podem causar enorme dano à economia
brasileira.
Os institutos de pesquisa precisam ser monitorados mais de
perto pelo Judiciário e pelo Ministério Público.
E os operadores de mercado precisam também ser observados
pelas autoridades do setor financeiro.
A grandeza da nossa economia faz com que manipulação de
pesquisas não seja mais apenas um crime político: é também um crime contra o
sistema financeiro e contra a economia brasileira.
Sem esquecer que a principal razão pela qual os urubus se
sentem atraídos pela “queda nas pesquisas” de Dilma está longe da falsamente
ingênua explicação da mídia.
Não é medo de “intervencionismo” da presidenta.
É o cheiro de carniça que emana das “medidas impopulares”.
A Petrobrás sofrerá um “choque de gestão” e será, a partir
de então, uma empresa que se preocupará antes prover lucros fáceis e rápidos
para seus acionistas de Nova York do que se estruturar no longo prazo para
continuar sendo uma grande empresa por mais alguns séculos.
Os urubus estão com mais fome que nunca, porque ainda não se
recuperaram das perdas que sofreram com a crise financeira internacional.
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