sábado, 5 de julho de 2014

Sermos o que somos nos levou à vitória


















Autor: Fernando Brito

Escrevo no intervalo do jogo do Brasil.

Sem nenhum medo, senão do acaso, de uma derrota brasileira.

Porque hoje, finalmente, fomos absolutamente  brasileiros, como a leitura labial do desabafo de Thiago Silva após o primeiro gol nos mostrou.

Quem perdeu hoje não foi a Colômbia, porque a Colômbia não sabia o que fazer diante daqueles onze que iam na bola – eterno Nélson Rodrigues! – como num prato de comida.


Todos foram bem, inclusive o questionado Fred, que arrasta, como uma cauda, toda a defesa colombiana no lance do primeiro gol, deixando apenas um atônito zagueiro da Colômbia a olhar a bola, enquanto o capitão brasileiro surgia na segunda trave.

E foram porque estão mordidos com uma imprensa que, se os trata como garotos-propaganda, não lhes perdoa e não gosta que sejam seres humanos.

Volto a escrever agora, no final do jogo, aliviado porque a ação dos “marqueteiros”, no intervalo, que fez o time brasileiro voltar amedrontado pelo “vamos garantir a vitória” criando uma situação de “defender o resultado”  que nos levou a um pequeno sufoco,  mesmo com o gol de pura fúria de David Luís, de falta.

Eu sei que eles tem alguma razão, embora as outras razões sejam muitas.

Porque é preciso que sejamos valentes, para que eles possam ser prudentes.

Vamos para a semifinal, outra batalha.

É assim, de uma em uma.

A Copa do Brasil pode ser, sim, do Brasil.

Sem Thiago Silva, suspenso e, talvez, sem Neymar, machucado.

Mas um time, uma equipe, uma coletivo que se entrega a um sonho.


Porque é o sonho que leva à vitória, jamais o medo.

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