Malafaia, postou em sua conta do Twitter:
Em seguida, o jornal Folha de São Paulo publicou:
Malafaia mandou,
Marina obedeceu.Marina retirou do
programa de governo apoio a aprovação do projeto do casamento civil gay.
Essa senhora pode ser
presidente?. Só lembrando, ontem, Marina mudou também seu programa de governo sobre energia
nuclear. Hoje, mudou tudo que ela dizia
sobre políticas sociais para a comunidade
LGBT. Aqui, o Globo falava das propostas
Imediatamente, Marina
$ilva, obedeceu Malafaia
Leia a matéria
completa da Folha
Campanha de Marina elimina trechos de capítulo 'LGBT' do
programa. Ou seja, Marina recua na defesa do PLC122 ,do casamento e adoção por
gays,
A coordenação de campanha da candidata do PSB à Presidência
da República, Marina Silva, alterou neste sábado (30) a redação do programa de
governo em capítulo com propostas para a comunidade LGBT (lésbicas, gays,
bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais).
Foram eliminados trechos em que a presidenciável se
comprometia, se eleita, com a aprovação da lei de identidade de gênero –que
permite alteração de nome e sexo na documentação– e em articular no Congresso a
aprovação de lei que criminaliza a homofobia. Foi excluída parte que previa a
distribuição de material didático "destinado a a conscientizar sobre a
diversidade de orientação sexual e às novas formas de família".
A introdução do capítulo também foi modificada.
Inicialmente, dizia que vivemos em "uma sociedade sexista, heteronormativa
e excludente em relação às diferenças" e que "os direitos humanos e a
dignidade das pessoas são constantemente violados e guiados, sobretudo, pela
cultura hegemônica de grupos majoritários (brancos, homens etc)".
Também afirmava que "precisamos superar o
fundamentalismo incrustado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais,
que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem
nele".
Agora diz que "vivemos em uma sociedade que tem muita
dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e
de escolhas feitas em cada área da vida" e que "a democracia só
avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria
e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter
atendidos seus interesses".
A coordenação ainda afirma que o programa anterior é um
"contratempo indesejável" com "alguns equívocos" e que o
novo é o "correto". "Permanece irretocável o compromisso
irrestrito com a defesa dos direitos civis dos grupos LGBT e com a promoção de
ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a
capacidade de reconhecer os direitos civis de todos", diz o comunicado.
Segundo a coligação, "as verdadeiras ideias defendidas" pelos
partidos serão impressos em novos exemplares do programa a partir deste sábado.
A primeira versão do programa chegou a surpreender setores
ligados à militância LGBT. Marina é evangélica, devota da Assembleia de Deus e
disse, em 2010, ser pessoalmente "não favorável" ao casamento gay,
embora afirmasse que as pessoas "tinham o direito de defender essas
bandeiras".
ALTERAÇÕES
O plano divulgado nesta sexta (29) afirmava que o governo
pessebista apoiaria propostas em defesa do casamento civil igualitário, com o
objetivo de "aprovar projetos de lei e da emenda constitucional em
tramitação que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no
Código Civil".
O trecho foi substituído por uma redação que diz que a
presidenciável pretende "garantir os direitos oriundos da união civil
entre pessoas do mesmo sexo".
No primeiro texto apresentado, a campanha também divulgou
que pretendia "articular no Legislativo a votação da PLC 122/06, que
equipara a discriminação baseada na orientação sexual" às leis existentes
para quem discrimina "em razão da cor, etnia, nacionalidade e
religião". O tópico foi excluído.
Antes, o programa dizia que um eventual governo daria
"efetividade ao Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos
LGBT". Agora afirma que irá "considerar as proposições" do plano
para a "elaboração de políticas públicas específicas para populações
LGBT".
Outra diferença está no item que propunha "eliminar
obstáculos na adoção de criança por casais homoafetivos". No novo
capítulo, foi retificado que "como nos processos de adoção interessa o
bem-estar da criança que será adotada", o governo de Marina daria
"tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados
iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heterossexual".
Foi eliminada parte que dizia que a candidata iria
"manter e ampliar serviços existentes" em ofertas de tratamentos e
serviços de saúde para demandas da população LGBT. A redação que diz que ela
pretende "garantir e ampliar" essa oferta foi mantida.
Depois de ler.... Malafaia voltou: Marina obedeceu, mas ele ainda achou pouco.
E o Malafaia, depois do ultimato, achou insuficientes as
alterações da Marina, retirando os direitos LGBT do programa
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