Prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT) defende
que presidente Dilma Rousseff priorize a fase de ‘caixeiro-viajante’ no Brasil
para sair da crise e rebater a ‘falácia’ do partido de Aécio Neves: “Se
voltarmos ao primeiro mandato de Lula, veremos que em 2005 ele também sofreu
tentativa de golpe da oposição, no auge do mensalão. E o que ele fez? Disse
que, para derrotá-lo, deveriam trabalhar mais do que ele e saiu pelo País
dizendo o que o governo estava fazendo. A Dilma precisa ter a mesma reação”;
segundo ele, clamor do PT é que presidente “coloque o capacete de engenheiro,
vá para a linha de frente e fiscalize as obras que está fazendo na cidade”;
quanto à operação Lava Jato, ele diz que, como cidadão, vê de forma espantosa
como um juiz de primeira instância (Sérgio Moro) possa colocar de joelhos as
instâncias superiores da forma como tem feito; o petista critica ainda a
‘tortura’ em cima dos delatores: “Sugiro que os senadores façam uma comissão e,
em vez de ir à Venezuela, vejam o que está acontecendo em Curitiba, que é muito
mais perto”
10 de Julho de 2015 às 05:16
247 – Interlocutor próximo do ex-presidente Lula, o prefeito
de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT) defende que presidente Dilma
Rousseff priorize a fase de ‘caixeiro-viajante’ no Brasil para sair da crise.
“Se voltarmos ao primeiro mandato de Lula, veremos que em
2005 ele também sofreu tentativa de golpe da oposição, no auge do mensalão. E o
que ele fez? Disse que, para derrota-lo, deveriam trabalhar mais do que ele e
saiu pelo País dizendo o que o governo estava fazendo. A Dilma precisa ter a
mesma reação”, disse ele em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’.
Segundo o petista, clamor do PT é que a presidente “coloque
o capacete de engenheiro, vá para a linha de frente e fiscalize as obras que
está fazendo na cidade”.
Marinho também questiona os argumentos do senador tucano
Aécio Neves contra Dilma: “Como Aécio pode dizer que Dilma não vai terminar o
mandato? Ele não é juiz, não julgou e não tem provas de nada. Os que contribuíram
para a campanha de Dilma contribuíram para a campanha dele. Vão dizer que o
dinheiro de Dilma é sujo e o dele é limpo, se a fonte é a mesma? É uma
falácia”.
Ele reafirma que os recursos da campanha do PT são legais:
“Se fosse dinheiro sujo, não estava declarado. Como bem disse a presidenta, não
tem dinheiro sujo; se tem, que se prove. Agora, há réus corruptos e confessos
nessa história que não são do PT”.
Quanto à operação Lava Jato, ele diz que, como cidadão, vê
de forma espantosa como um juiz de primeira instância (Sérgio Moro) possa
colocar de joelhos as instâncias superiores da forma como tem feito; o petista
critica ainda a ‘tortura’ em cima dos delatores: “Sugiro que os senadores façam
uma comissão e, em vez de ir à Venezuela, vejam o que está acontecendo em
Curitiba, que é muito mais perto”
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