A Frente Brasil Popular do município de Tabira composta inicialmente pelo PT – PC do B – PTB – PSL e PT do B, mas com a probabilidade de juntar nesta sexta-feira, dia 18, muitos outros partidos, lideranças do povo e as entidades sociais do município que querem mais democracia, mais combate a corrupção, mais direitos sociais e mais liberdade pode realizar um bom ato contra o golpe, a partir das 19 horas, 7 da noite, na Câmara de Vereadores. O que me faz acreditar nisso?
A expectativa se dar,
segundo alguns organizadores, pela recepção que o povo de Tabira tem tido quando
passa o carro de som. Muitos prometem estar presente.
Outro fator que pode contar para uma boa participação nesse importante
ato é que ele pode virar uma ato regional, já que lideranças de Tuparetama e Afogados
da Ingazeira já garantiram a presença. Outros
municípios, que não realizarão atos, também serão bem-vindos.
Esse é um momento, no qual todo democrata TABIRENSE, mesmo que
não goste do governo do PT, de Dilma ou de Lula, tem por dever patriota
participar. Os fatos ocorridos de quarta para quinta- feira, não deixaram mais dúvidas para qualquer
cidadão lúcido de que há um golpe em marcha no país, contra o governo, em
perseguição a pessoa de Lula, mas principalmente contra o Brasil e contra os trabalhadores.
As pessoas e lideranças conservadoras que estão por trás
desses movimentos não querem avançar nas mudanças democráticas e sociais feitas
nestes últimos 14 anos. São os mesmos que querem entregar o pré-sal aos
americanos. Que não gostam de ver pobres
nas universidades. Que sucateiam a educação em São Paulo, no Paraná e em Goiás.
São os tucanos que governaram esse país
quando ele quebrou três vezes. Não irão baixar os juros e alavancar a nossa
economia, pois, se tomarem o poder, vão
governar para 1\3 dos brasileiros e, principalmente, para os especuladores financeiros.
As principais lideranças deles, estão denunciadas na Lava Jato,
mas o Juiz Moro faz que não ver. A Globo, carro chefe desse golpe, é acusada de sonegação bilionária. Isso
prova também que eles não querem combater a corrupção como apregoam.
É preciso barrar essa onda neofascista que ameça tomar conta
das ruas do país. Grupos de direita, arrogantes, agridem os partidos de
esquerda, mas também agridem homossexuais, negros, entidades estudantis, como a
UNE, agridem nordestinos, mulheres, índios, etc. Só muita gente na rua nesse dia 18, pode gerar um
certo equilíbrio de forças, jogar a solução da crise política para as
instituições democráticas, como o Congresso
Nacional, o STF, o CNJ etc. É preciso evitar uma convulsão social. É preciso evitar
o golpe contra Dilma, contra os trabalhadores e contra o Brasil. Leia também os 18 motivos para ir às ruas nesse domingo contra o golpe, segundo a CUT.
São muitos os
motivos para ir às ruas dia 18, mas falaremos 18 deles:
Em defesa do Estado Democrático de Direito.
Pela valorização do salário mínimo.
Contra qualquer ajuste fiscal que penalize o trabalhador.
Em defesa da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) e contra a terceirização.
Pelos nossos direitos trabalhistas, como 13º, férias e aposentadoria.
Contra o Trabalho infantil e por mais escolas.
Em defesa dos empregos, os trabalhadores não podem pagar pela crise!
Por uma reforma política, que garanta a participação do povo nas decisões do
país.
Em defesa da nossa soberania nacional, nossas estatais não podem ser
privatizadas.
Nos últimos 13 anos, 18 Universidades Federais foram criadas e queremos mais!
Em defesa do Minha Casa Minha vida, Bolsa família, direitos iguais de
oportunidades dos pobres e negros no ingresso as universidades e todas as
outras políticas sociais.
Pela liberdade de expressão para todas e para todos. Que a voz dos
trabalhadores e trabalhadoras sejam ouvidas e não só os mais ricos.
Pela igualdade das mulheres na vida e no trabalho e em luta pelo fim da
violência contra mulher.
Em defesa do direito de ter uma aposentadoria digna.
Por uma polícia federal que defenda o nosso país e que cumpra a constituição e
respeite a democracia.
Por mais políticas que inclua jovens nas universidades, como ProUni, ENEM e
FIES.
Em defesa de mais terras para produção de alimentos.
Pela liberdade de manifestação.
Fonte: CUT
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