O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentado pela
Lava Jato como o maior corrupto de todos os tempos, poderá ser canonizado
quando vierem à tona novos episódios como do chanceler José Serra, acusado de
ter recebido R$ 23 milhões, por fora, numa conta secreta na Suíça; se Lula, com
seus pedalinhos e as reformas em dois imóveis que não lhe pertencem (o sítio em
Atibaia e o apartamento no Guarujá), é o maior corrupto do País, como deve ser
tratado Serra?; eis uma questão que cria dificuldades para a narrativa oficial
da Lava Jato
28 DE OUTUBRO DE 2016 ÀS 06:18 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
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247 – No dia 14 de setembro, o procurador Deltan Dallagonol
apresentou sua denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que
ele foi colocado no centro de um power point, como se fosse o chefe do maior
esquema de corrupção da história do País.
Na Lava Jato, Lula foi acusado de ter sido corrompido pelas
reformas realizadas em dois imóveis que, segundo os registros imobiliários
competentes, não lhe pertencem: um apartamento no Guarujá (SP) e um sítio no
Guarujá (SP), onde foram fotografados dois pedalinhos comprados por Marisa
Letícia, a ex-primeira-dama.
Mais recentemente, Lula também foi acusado de ter ganho um
estádio de futebol, mas a acusação não prosperou diante do seu próprio
surrealismo (leia mais em "Piada de domingo", por Clayton Netz).
Diante disso, Lula poderá ser canonizado quando vierem à
tona novos episódios como o do chanceler José Serra, acusado de ter recebido da
Odebrecht R$ 23 milhões, por fora, numa conta secreta na Suíça – um valor que,
corrigido, chegaria a R$ 34,5 milhões.
Se Lula, com seus pedalinhos, é o maior corrupto
do País, como deve ser tratado Serra? Essa é uma questão que cria dificuldades
para
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