quarta-feira, 16 de novembro de 2016

COM O GOLPE E O RETROCESSO A PASSOS LARGOS TEREMOS UMA LUTA LONGA PELA FRENTE


Por Dedé Rodrigues

V  PARTE


Na última parte da tarde do dia 10 de novembro de 2016 dois palestrantes fizeram as suas intervenções no 10º Congresso do SINTEPE,  foram eles:  Bia da CUT de Minas Gerais e Joel da CUT de Sergipe. Da contribuição deles pretendo relatar a parte em relação a conjuntura, a reforma do Ensino Médio, O Projeto da Escola sem Partido, a questão da tática e os retrocessos que estão a vista.


Para Bia a conjuntura que vivemos é de um golpe de Estado, houve uma ruptura democrática com o objetivo de retirar os nossos direitos. A PEC 55 muda o papel do Estado e vai promover uma onda de privatizações, inclusive na educação.

Para ela, com a Reforma do ensino médio,  se qualquer um pode dar aula, mesmo sem ser formado na área da educação, o professor será terceirizado.  No bojo dessas mudanças o projeto da Escola sem Partido, sugerido por quem não entende nada de educação,  coloca em sala de aula o professor e o aluno em conflito como se fossem opressor e oprimido.

Ela concluiu a intervenção dela respondendo a seguinte questão: o que fazer? Para ela é preciso a gente entender que perdemos a batalha enquanto classe. Ela defendeu a tese que não resolveremos essa questão em 2018. De forma que ela me passou a ideia de que teremos uma grande e árdua luta de classes pela frente. Sugere que a esquerda deve voltar a conversar com o povo. Em outras palavras voltar às bases.

Nesse processo ela defende a unidade dizendo que “quem ficar sozinho na sua luta já está derrotado”.  É preciso enfrentar o debate de ideias, explicar para os alunos a diferença do público para o privado.   Penso que em outras palavras ela quis dizer que o  contato com o povo precisa de um discurso político qualificado. É preciso explicitar os projetos que estão em disputas no Brasil.

    

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