Por Dedé Rodrigues
V PARTE
Na última parte da tarde do dia 10 de novembro de 2016 dois
palestrantes fizeram as suas intervenções no 10º Congresso do SINTEPE, foram eles: Bia da CUT de Minas Gerais e Joel da CUT de
Sergipe. Da contribuição deles pretendo relatar a parte em relação a conjuntura,
a reforma do Ensino Médio, O Projeto da Escola sem Partido, a questão da tática
e os retrocessos que estão a vista.
Para Bia a conjuntura que vivemos é de um golpe de Estado,
houve uma ruptura democrática com o objetivo de retirar os nossos direitos. A
PEC 55 muda o papel do Estado e vai promover uma onda de privatizações, inclusive
na educação.
Para ela, com a Reforma do ensino médio, se qualquer um pode dar aula, mesmo sem ser formado
na área da educação, o professor será terceirizado. No bojo dessas mudanças o projeto da Escola
sem Partido, sugerido por quem não entende nada de educação, coloca em sala de aula o professor e o aluno em
conflito como se fossem opressor e oprimido.
Ela concluiu a intervenção dela respondendo a seguinte
questão: o que fazer? Para ela é preciso a gente entender que perdemos a
batalha enquanto classe. Ela defendeu a tese que não resolveremos essa questão
em 2018. De forma que ela me passou a ideia de que teremos uma grande e árdua
luta de classes pela frente. Sugere que a esquerda deve voltar a conversar com
o povo. Em outras palavras voltar às bases.
Nesse processo ela defende a unidade dizendo que “quem
ficar sozinho na sua luta já está derrotado”. É preciso enfrentar o debate de ideias,
explicar para os alunos a diferença do público para o privado. Penso que
em outras palavras ela quis dizer que o contato com o povo precisa de um discurso
político qualificado. É preciso explicitar os projetos que estão em disputas no
Brasil.
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