terça-feira, 13 de junho de 2017

Greve: Esquenta para 30 de junho movimenta sindicatos de norte a sul



Reprodução
Greve geral do dia 28 de abril
Greve geral do dia 28 de abril

Rio Grande do Sul 

O frio de 10 graus às 5h da madrugada desta segunda-feira (12) em Porto Alegre não impediu que a Central Única dos Trabalhadores e a Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB), além de diversas categorias de trabalhadores, promovessem um ato contra as reformas de Temer no saguão de embarque do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

“Vamos preparar a nova greve geral com a mesma unidade, ousadia e determinação que tivemos na paralisação de 28 de abril. Eles perderam o juízo e a vergonha na cara e somente poderemos barrar essas malditas reformas com o povo nas ruas para arrancar eleições diretas já, a fim de evitar retrocessos e resgatar a democracia”, destacou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Rondônia

Segundo informações do jornal Rondonia Agora, reunião feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia (SINDSEF) decidiu pela realização de assembleias nos próximos dias em mobilização para a greve geral de 30 de junho. 

A diretoria-executiva do sindicato estabeleceu que as assembleias ocorrerão nos órgãos com sedes em Porto Velho e nos 20 municípios onde o sindicato possui coordenações. Serão formadas comissões para a realização das assembleias.

São Paulo

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) tem realizado constantes blitzes no aeroporto de Congonhas em São Paulo como preparação para a greve do dia 30. Segundo o presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, a ideia é manter a pressão e não cair na armadilha de arrefecer a luta contra as reformas em virtude da crise política. 

“A agenda de reformas atrasou por causa da crise envolvendo o Temer, mas o governo continua tendo esse como seu programa central. Querem passar a trabalhista, no Senado, até o fim do mês e voltar com a da Previdência. Não podemos permitir. Mais do que nunca, é hora de luta”, alertou Onofre.

Para o dirigente, a ideia é fazer como na greve de abril, quando as atividades foram num crescente, mobilizando e chamando os trabalhadores à luta. “Eles não acreditavam que teríamos força para fazer a greve histórica que fizemos em 28 de abril. Dessa vez, os sindicatos e as centrais vão fazer uma ainda maior. Vamos fazer grandes panfletagens e atos no dia 20 e a greve geral vai parar o Brasil, no dia 30. Essas reformas não vão passar”, disse.

As centrais de trabalhadores definiram para o mês de junho o dia 20 como Dia Nacional de Mobilização contra as reformas. Em todo o país estão sendo preparados atos e paralisações como um esquenta para a greve do dia 30.



Do Portal Vermelho com agências

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