Não há como quantificar a dor da senhora Denize Carla, esposa de José Carlos Palmeira da Silva, um dos vendedores que foram assassinados em Sergipe. A dor do desaparecimento, a angústia de não ter notícias por dias até o desfecho trágico e agora a vontade de sepultar o corpo do marido e ver que o matou atrás das grades. Denize Carla conversou com este blogueiro no programa Manhã Total, da Rádio Pajeú. Leia : Quando a senhora espera que este pesadelo acabe ? É um pesadelo, mas uma realidade. Voltei de Sergipe a oito dias. Fomos reconhecer os corpos, não dava pra identificar eles, mas pela roupa a gente reconheceu. Falaram que a gente voltasse a Tabira e aguardasse porque eles estão junto em uma gaveta. Tem que haver a separação, fazer perícias e exames. Pode haver necessidade de DNA? O que o delegado passou é que provavelmente não vai precisar de DNA. Mas isso é só o médico perito que vai dizer. Se precisar, teremos que ir pra lá. O que a polícia diz que houve com seu marido ? Sei de toda a história mas no momento não posso falar. Mas quando prenderem os assassinos de meu marido eu falo tudo, quem foi, o porque. A senhora tem mantido contato com o Delegado ? Eu liguei segunda pra o delegado Jonathan ele falou que ainda está resolvendo. Pediu para eu ligar ontem, tentei mas não consegui. Vou tentar hoje de novo. Vocês tiveram filhos ? Tivemos uma menina. Estou com 32 anos... Na procura por seu marido, ainda tinha esperança de ver seu marido com vida? Esperava o pior. Sei que esperança sempre tem, mas o fatos me levavam a crer no pior. Pelo que eu sei não havia motivo pra tanto. Foi uma grande covardia. O que a senhora quer agora ? Espero que esse drama acabe logo, que possa sepultar meu marido. E não vou sossegar enquanto não ver os assassinos de meu marido na cadeia.
fonte: Nill Junior |
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