sábado, 17 de dezembro de 2011

Ministro faz visita relâmpago ao canteiro da transposição

















Rivânia Queiroz, enviada especial
Quinze minutos foi o tempo que durou a visita do ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) ao lote 3 do eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco. Lá, nas imediações do município de Salgueiro, Sertão pernambucano, as obras estão normalizadas e muitos trabalhadores podiam ser vistos no canteiro da obra. A imprensa não desceu no local, seguindo direto para o lote 8, onde o ministro deu o pontapé inicial aos serviços e assinou a ordem dos trabalhos do lote 12, que estava parado.
“O lote 8 vai implantar três estações de bombeamento que vão puxar  a água do São Francisco e molhar todo o eixo Norte, levando a água para Pernambuco. Vamos ter ainda um ramal na altura de Salgueiro, para levar água para o entremontes e depois fazer o aproveitamento para fins de irrigação. Daqui, a água prossegue para o Ceará, onde encontrará o cinturão das águas cearense”, informou o ministro.


O ministro também colocou que está concluindo outra importante obra do PAC que é o eixão das águas, que pega água desde o Castanhão até o Complexo Portuário de Pecém. “Essa obra (trecho 4), está pronta. E o 5 deverá ficar pronto no final de 2012”, assegurou.
FBC ressaltou a emoção de se ver o empreendimento sonhado pelo ex-presidente Lula virar realidade. “Ele (Lula) que tanto brigou pra ver a obra em curso e hoje vê o compromisso e prioridade da presidente Dilma, que tem colocado todos os esforços, todo o apoio para que a gente vença todas as dificuldades”.
Quanto aos pontos críticos da transposição, FBC justificou que reconhece os problemas, mas que eles se devem à complexidade de uma obra com mais de 700 quilômetros de canal. “Uma obra que enfrenta dificuldades, até porque quando fomos a campo para executá-la a realidade se colocou distante do projeto básico e ensejou negociações e análises por parte dos órgãos de controle”.
O ministro finalizou argumentando que está concluindo mais uma etapa importante, que é o fim das negociações com os consórcios construtores. “Definindo até onde eles vão tocar os serviços contratados e os remanescentes de obra. Esperamos que todos os editais estejam na rua até o final de fevereiro, início de março. A obra hoje mobiliza 3 mil trabalhadores e ao longo de 2012 a expectativa é chegar a 6 mil pessoas.
  Escrito por Magno Martins, às 20h25

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