Quando vejo na beira do caminho
Uma casa de pedra, barro e vara
Com uma porta caída, vejo a cara
Da tragédia de um destino tão mesquinho
Ainda vejo um pote ali sozinho
Onde a aranha faz na boca a teia dela
No lugar onde tinha era uma janela
Vejo um quadro da vida castigada
“Toda casa de taipa abandonada
Tem um grito de fome dentro dela.”
Uma casa de pedra, barro e vara
Com uma porta caída, vejo a cara
Da tragédia de um destino tão mesquinho
Ainda vejo um pote ali sozinho
Onde a aranha faz na boca a teia dela
No lugar onde tinha era uma janela
Vejo um quadro da vida castigada
“Toda casa de taipa abandonada
Tem um grito de fome dentro dela.”
(Fábio Pereira)
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