Visitando o cemitério
O meu mundo se transformou num trauma,
Com a morte de pai, meu velho amigo.
A saudade cruel tirou-me a calma,
Solidão infernal é meu castigo.
Fiquei sem genitor, estou sem calma.
Esquecer-te, papai, eu não consigo.
Entre as rosas do céu tá sua alma
E os seus restos mortais em um jazigo.
Toda vez que visito o cemitério
Desce a lágrima do meu semblante serio
Como prova da dor que me flagela.
Uma brisa sinistra apaga as luzes...
Numa cruz colocada entre outras cruzes
Tem o nome de pai nos braços dela.
(George Alves)
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