Foi assim, doutor, o meu mudo infantil:
Casa de brinquedo, som de berimbau,
Os bois de sabugo, cavalos de pau,
Alegria farta, fome a mais de mil...
Tanquinhos de guerra, soldado e fuzil,
Fazia de cera para poder brincar.
Com fruta de palma cansei de escapar,
Chupava “erva-moura” no lugar de uva,
Brincava do toca no sol e na chuva,
Nos dez de galope da beira do mar.
(Antonio Olegário)
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