Somente “almas ingênuas” acreditam que essa gritaria está
relacionada à inflação. O motivo da gritaria é, naturalmente, aumentar os
juros. Ou seja, aumentar os ganhos parasitários – os ganhos com juros – às
custas dos lucros do setor produtivo, dos salários, do Tesouro e do Estado.
Segundo o Tesouro Nacional, em seu Relatório Mensal da
Dívida Pública Federal de fevereiro, nada menos que 70,91% dos títulos federais
lançados no mercado estão na mão de bancos, entidades controladas por bancos ou
“não-residentes” no país.
Basicamente, os detentores privados de títulos públicos
federais são:
I) “instituições financeiras”: R$ 510,32 bilhões (27,38%);
II) “fundos de investimento”: R$ 468,63 bilhões (25,14%);
III) “não-residentes”: R$ 266,61 bilhões (14,30%);
IV) “seguradoras”: R$ 76,22 (4,09%).
TOTAL: R$ 1 trilhão e 321 bilhões em títulos públicos
federais.
Para ajudar no “combate a inflação”, conseguiram elevar o
tomate à categoria de indicador econômico.
Precisa desenhar?
Guto Lenartovich
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