Os Estados Unidos participam atualmente de diferentes formas
de conflitos armados em 74 países, nos quais ajudam as forças que favorecem
seus interesses como potência, informa nesta terça-feira (14) a página digital
alternativa canadense Global Research.
A presença estadunidense é facilitada pela existência de
bases militares em nações dos cinco continentes.
Algumas destas instalações ocupam uma área significativa,
como a base aérea de Al Udeid, no Catar, que serve como posto avançado do
Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), estabelecimento agora em expansão
para acomodar até 10 mil soldados e 120 aviões de combate e apoio logístico.
A área de responsabilidade do Centcom, cujo controle está
situado na base aérea de MacDill, Flórida, abarca 20 países do Oriente Médio, e
dedica muitos recursos humanos e financeiros à realização de exercícios
militares, programas antiterroristas, de espionagem e apoio logístico.
O Pentágono tem algum tipo de presença militar no
Afeganistão, Barein, Egito, Iraque, Jordânia, Cazaquistão, Kuwait, Líbano, Omã,
Paquistão, Arábia Saudita e Iêmen, entre outras nações.
Além disso, Washington mantém instalações militares há
dezenas de anos na Alemanha, Japão, Coreia do Sul, Itália e Reino Unido.
O texto cita, também, as missões do Comando Africano das
Forças Armadas estadunidenses, que supervisiona as relações militares com 54
nações do continente.
Segundo a Global Research, a administração do presidente
Barack Obama aumentou a presença das forças de operações especiais em 60
países, em alguns dos quais cumprem missões encobertas, às vezes sob a fachada
de combate às drogas.
O artigo afirma que Obama autorizou o uso de ditas unidades
em ações que o ex-presidente George W. Bush não aprovou durante seu mandato.
Com isso demonstra ser um governante bem mais agressivo, que provoca novas
áreas de conflitos em diferentes partes do mundo.
Esta ampliação também inclui o território continental dos
Estados Unidos, onde o atual chefe da Casa Branca autorizou o uso de aeronaves
teleguiadas (drones) para realizar execuções extrajudiciais de cidadãos
estadunidenses dentro do país, se forem considerados suspeitos de terrorismo,
conclui o texto.
Fonte: Prensa Latina
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