Depois de fugir da Privataria, agora, Cerra foge do
propinoduto tucano para se abrigar no PPS.
Saiu numa colona (*) do Estadão, aquele em comatoso estado
(antes, leia sobre o propinoduto, denúncia da IstoÉ, e o interessante post “São
Paulo é a Ilha Virgem dos tucanos”):
A saída de Serra do PSDB é certa
Dora Kramer, O Estado de S. Paulo
(…)
A saída de José Serra do PSDB é tida no partido como
inevitável. Não que ele tenha comunicado a alguém essa decisão, mas a conclusão
parte de um raciocínio lógico: sem espaço no partido para ser candidato à
Presidência da República, Serra não teria nada a ganhar ficando nem nada a
perder saindo.
Nessa altura da vida não seria candidato a deputado federal
para ajudar o PSDB a aumentar a bancada na Câmara, conforme uma das hipóteses
correntes, e passar quatro anos sendo mais um dentro de um Parlamento desqualificado.
Este mesmo critério vale para a possibilidade de se candidatar a senador.
A candidatura presidencial de Aécio Neves está consolidada,
salvo algum tipo de imprevisto muito improvável de acontecer até o início de
outubro, data limite para troca de partido. Ao governo de São Paulo, o espaço
está ocupado por Geraldo Alckmin, que tentará a reeleição.
Diante desse cenário, concluem políticos próximos a José
Serra, a filiação ao PPS seria a opção. Não havendo remédio, os tucanos
analisam que a saída não pode ser vista como uma “tragédia”.
Embora uma possível candidatura presidencial de Serra
represente um risco. Se de um lado ajuda a levar a eleição para o segundo
turno, de outro divide o eleitorado tucano e poder deixar tanto Serra quanto
Aécio fora da disputa final. A julgar.
Em tempo: o PPS, como se sabe, é propriedade particular do
ex-comunista Roberto Freire. Como se sabe, pior que um ex-comunista só um
udenista do Leblon – clique aqui para ler analise do Cafezinho sobre no que
deram as manifestações – deram numa tentativa de Golpe dos udenistas do Leblon
– PHA
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG
que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a
presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no
mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta
costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama
patrão de colega. É esse pessoal aí.
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