segunda-feira, 22 de julho de 2013

Manifestantes marcam protestos durante visita do Papa no Brasil

Vários grupos articulados através das redes sociais convocaram manifestações durante a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro, inclusive nesta segunda-feira, o dia de sua chegada à cidade. O grupo Anonymous Rio, que conta com 153 mil seguidores no Facebook, tem uma manifestação prevista para as proximidades do Palácio Guanabara, a sede do governo estadual, onde a presidente Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes receberão o pontífice.


Além disso, uma organização de defesa dos direitos dos homossexuais convocou seus seguidores para se reunirem no Largo do Machado e depois marcharem até o palácio. “A Igreja discrimina uma parte significativa da população por ser quem é (mulheres, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais)”, afirma um panfleto divulgado em seu perfil no Facebook. Esse grupo planeja fazer um “beijaço coletivo” como sinal de protesto.

Outro grupo, que se organiza pelo Twitter com o nome “@ogiganteacordou” também convocou uma manifestação para hoje no palácio. Além disso, estão previstas manifestações para a próxima quinta-feira no complexo de favelas de Manguinhos antes da visita do Papa a uma de suas comunidades.

Com o lema “Papa, olhe como somos tratados”, outra mobilização foi convocada para sexta-feira, na estação Arcoverde do metrô em Copacabana, pouco antes da Via-Sacra presidida pelo Papa. São esperadas 1,5 milhões de pessoas no bairro para assistir a Via-Sacra.


No sábado, será realizada a “Marcha das Vadias” em Copacabana, que faz parte de um movimento que se estendeu por todo o mundo a partir de uma manifestação em Toronto em 2011. A marcha reúne principalmente mulheres vestidas com roupas íntimas e até de topless para protestar contra o machismo e contra a ideia de que as mulheres que se vestem de forma ousada são responsáveis se forem estupradas. A “Marcha das Vadias” não vai coincidir com atos religiosos, já que nesse dia o Pontífice não realizará eventos em Copacabana.

1 comentários :

Unknown disse...

O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, disse que os custos para a visita do papa ao Brasil devem ser cobertos pelo nosso governo. Mas acho que moralmente não é correto esse tipo de ajuda para nenhum tipo de religião. Por favor, leia dois questionamentos e uma matéria que está logo abaixo sobre Laudênio, um imposto vigente no Brasil que favorece a igreja católica.

Os veículos de comunicação passam informações sobre a visita do papa ao Brasil mas não revelam os custos, aliás, existem publicidades em locais pagos. A representante de marketing e publicidade da arquidiocese do Rio de Janeiro informou em entrevista para tv que o evento terá a arrecadação de 80 milhões de Reais e que todo o recurso será destinado para arquidiocese do Rio de Janeiro. Lembrando que o banco do Vaticano tem 7 bilhões de euros e que existe o laudênio, um imposto em favor da igreja católica, gostaria de saber:
1 - O Brasil é um país laico? Se é laico, por que o governo do Rio de Janeiro vai desembolsar 28 milhões e o município do Rio de Janeiro mais outros 28 milhões ? Estes recursos direcionado somente para uma organização religiosa é de caráter de um país laico?
2 - quem paga os 68 milhões desembolsados pelo governo federal para custos da visita do papa?
IMPORTANTE: A Igreja Católica recebe o imposto de 55,9% de todos os imóveis catalogados erguidos em terrenos de marinha. A União tem uma arrecadação anual algo em torno de 8,6 bilhão de reais.
Segue a matéria abaixo do endereço eletrônico :
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/blog-doallende/platb/2012/09/04/laudemio-uma-heranca-da-colonizacao/

TEXTO: Laudêmio, uma herança da colonizaçãoter, 04/09/12 por fernandoallende |
Segundo dados recentes, os proprietários de mais de 40 mil imóveis em Santos recolhem todos os anos o laudêmio, taxa de foro e ocupação, que representa algo em torno de 5% do valor de suas propriedades. São casas e edifícios localizados em terrenos de marinha que estão sujeitos ao imposto criado pelo rei D. João VI, em seu primeiro ano no Rio de Janeiro, quando transferiu a corte para o Brasil, temendo que o imperador Napoleão cumprisse a ameaça de invadir Portugal, aliado histórico da Inglaterra, seu maior inimigo.
Um imposto que atravessa os séculos e tem como beneficiados a União, a Igreja Católica e os herdeiros da monarquia, cujo endereço oficial é um palácio em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro.São considerados terrenos de marinha os localizados na orla do país, desde que estejam a menos de 33 metros da maré mais alta, em relação à preamar, isto é, do ponto médio anual das marés. Um imposto que também penaliza os proprietários de imóveis localizados próximos a rios e pântanos, que ergueram suas casas em áreas doadas pelo rei aos que as ocupassem para consolidar a colonização, chamados foreiros. Uma ocupação que nem sempre existiu, caso de bairros da Zona Noroeste, uma das regiões mais carentes de Santos. Muitos possuem a posse de casas erguidas em áreas de foreiros, mas não são donos da propriedade, apesar de muitas – e sem êxito – ações políticas para extinguir a cobrança do laudêmio na região. Informações que obtive na manhã de hoje junto ao SPU (Serviço do Patrimônio da União), órgão que administra a cobrança desse imposto, a União cobra de 542 mil imóveis, a maioria no litoral do Sudeste e Sul, o que representa 30% dessas propriedades. A Igreja Católica recebe o imposto de 55,9% de todos os imóveis catalogados erguidos em terrenos de marinha e os herdeiros da monarquia ficam com 9%. Esse imposto não tem cabimento na República e, muito menos em um governo democrático, representa apenas para a União uma arrecadação anual de algo em torno de 8,6 bilhão de reais. Não é pouco. Muito pelo contrário./ Reportagem de Fernando Allende

Obrigado pela atenção
Divaldo

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