Membro da Comissão Executiva Nacional Provisória da
organização política tem imagens divulgadas pela polícia em que aparece com
barra de ferro nas mãos e em depoimento
O Correio Braziliense
mostra na edição dessa sexta feira (02)
às imagens usadas para identificação de Pedro Piccolo Contesini, 27
anos, suspeito de participar da depredação do Palácio Itamaraty, em 20 de
junho. Em um primeiro momento, ele aparece caminhando entre manifestantes, com
um megafone nas mãos e a blusa da Rede Sustentabilidade, partido que Marina
Silva tenta criar para concorrer às eleições de 2014. Na sequência, o jovem,
com o rosto coberto pela mesma camiseta, surge com uma barra de ferro, de cerca
de dois metros. Em seguida, ele joga o objeto em direção ao prédio. Na última
foto, Contesini presta depoimento, e a polícia apresenta a blusa pela qual ele
foi reconhecido.
Identificado pela Polícia Civil como um dos sete
manifestantes envolvidos no ato de vandalismo, o membro da Comissão Executiva
Nacional Provisória da Rede se defendeu na internet. Deles, três foram
indiciados, um está em prisão domiciliar e vai responder o processo em
liberdade. Segundo o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Jorge Xavier, as
imagens se encontram com a Polícia Federal, responsável pela condução do caso.
“Nossa parte está concluída, temos imagem dos sete. Quem tinha que ser
identificado naquele momento, foi identificado. O material agora está com a
Polícia Federal e não vamos nos envolver mais nas investigações.”
Por meio do perfil pessoal no Facebook, Contesini confessou
ter participado da manifestação com a camiseta do partido da Marina e de
ter pressionado a barra contra uma
estrutura de vidro do Itamaraty , e disse ainda:. “A tensão foi crescendo, e o
único lugar que parecia mais desguarnecido de tropas era o Palácio Itamaraty,
para onde a PM praticamente empurrou uma parte dos manifestantes, ao continuar
a jogar bombas sobre o gramado diante do Congresso. Esse foi o contexto de um
dia no qual cometi muitos erros, mas só pude ter plena consciência deles
retrospectivamente”, alegou.
Sobre o ato de
vandalismo, ele declara que estava tomado de raiva e sob intensa pressão, mas
que não depredou o prédio, cujos reparos custaram R$ 18,5 mil, e só pressionou
a barra contra uma estrutura de vidro do Palácio,
“Hoje, vejo com clareza os excessos que cometi e o risco a
que submeti a Rede , disse ele.
Segundo o dirigente
da Rede da Marina , ele foi procurado por agentes da polícia do DF em 24 de
julho. Ele prestou depoimento na 5ª Delegacia de Polícia.
A Rede
Sustentabilidade, procurada pelo Correio Braziliense na quarta-feira e ontem,
manteve o posicionamento de apenas divulgar uma nota e não prestar
esclarecimentos. No e-mail, a assessoria revela que Contesini informou, antes
de o caso ser anunciado pela mídia, sobre a possível abertura de inquérito. O
grupo reiterou que a participação de membros ou simpatizantes da Rede nas
manifestações de junho são de caráter pessoal e não guardam relação com
discussões ou posicionamentos da Executiva ou da Comissão Nacional
Provisória.. As informações são do
Correio Braziliense
Pedro Piccolo Contesini, não é apenas integrante da Rede.
Ele é dirigente, membro da Comissão
Nacional Provisória da Rede da Marina
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