Postado por Dedé Rodrigues.
O triunfo que consolidou a Revolução Bolivariana, ao ganhar
196 das 257 prefeituras nas quais já havia resultados irreversíveis depois das
eleições municipais realizadas neste domingo (8), é mais uma demonstração de
amor e lealdade que o povo venezuelano rende ao comandante Hugo Chávez. E ao socialismo que está sendo construído naquele país, acrescento.
Foi assim que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
reagiu aos resultados eleitorais, desde o palanque instalado na Praça Bolívar,
no centro de Caracas, onde se pronunciou depois das 10h00 (00h30 em Brasília)
da noite deste domingo (8), assim que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE)
anunciou os primeiros resultados.
A vitória das forças revolucionárias neste domingo, que em
percentuais se traduz em 58,95%, foi qualificada pelo presidente como "a
vitória da democracia venezuelana, a vitória da Constituição e da
República".
"Queremos, em primeiro lugar, enviar nossa mensagem de
felicitação ao povo da Venezuela, pela conduta exemplar que teve no dia de
hoje, conduta de paz, de participação, de consciência", indicou o mandatário.
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e seus
aliados ganharam 13 prefeituras das capitais de estado, incluído o município
Libertador (Caracas), de acordo com o primeiro boletim oficial emitido pelo
CNE, anunciado por sua presidenta, Tibisay Lucena, na noite deste domingo.
No total, o chavismo obteve 5.111.336 votos, o que significa
49,24%, enquanto as organizações de direita somaram 4.435.097 votos, o que
representa 42,72%.
Com estes resultados, os venezuelanos demonstraram ao mundo
inteiro que a Revolução Bolivariana continuará "com mais força que
nunca", expressou o mandatário, que havia se comprometido a aceitar os
resultados proclamados pelo Poder Eleitoral, e pediu para que o povo
comemorasse a vitória em paz.
"Hoje, sem dúvidas, obtivemos uma grande vitória, o
povo da Venezuela disse ao mundo que a Revolução Bolivariana continua com mais
força do que nunca", disse
Em seu discurso, Maduro comemorou que com uma diferença de
9% dos votos totais, o Grande Polo Patriótico alcançou a vitória socialista nas
eleições.
"Em votos nacionais ganhamos com 9% de diferença, com
54% contra 45% (da MUD, coalizão de direita)", afirmou o chefe de Estado.
Recordou que esta vitória socialista é a quarta derrota que
sofre o ex-candidato da direita a presidente da República, o governador do
estado de Miranda, Henrique Capriles. "São duas derrotas regionais e duas
nacionais. Espero que (Capriles) aprenda a reconhecer que foi derrotado outra
vez", disse.
Nova etapa
A vitória deste domingo motiva a Revolução a a empreender
uma nova etapa, na qual será necessário enfrentar novos desafios e aplicar
medidas mais fortes para proteger o povo venezuelano.
Estes novos objetivos, explicou o presidente, serão
anunciados na próxima semana e serão ativados através do Órgão Superior para a
Defesa Popular da Economia, com o apoio da Lei Habilitante, instrumento legal
que confere ao chefe de Estado venezuelano poderes especiais para atacar a
corrupção, a guerra econômica e outros cenários que atentam contra o desenvolvimento
do país.
"A Venezuela elegeu de novo a Revolução Bolivariana e
com ela continuaremos protegendo o povo venezuelano. Na próxima semana
estaremos aprofundando as ações econômicas", assinalou Maduro.
Dentro dos próximos objetivos que o governo se propõe,
inclui-se ativar a ofensiva econômica "contra os especuladores do setor
imobiliário da habitação", isto com o propósito de estabelecer preços
justos neste setor. As medidas atingirão também os setores de alimentos e
serviços.
Maduro informou ainda que a partir dos primeiros dias de
janeiro próximo, começará a nova etapa do Governo de Eficiência nas Ruas, que
manterá os cinco temas priorizados durante 2014.
Especificou que continuarão desenvolvendo-se as grandes
missões Moradias Venezuela e Novo Bairro, Bairro Tricolor, assim como a
melhoria do sistema hospitalar, a garantia de água potável a todo o país e o
aprofundamento do plano de segurança Pátria Segura. Estes serão os principais
âmbitos de ação em que a Revolução trabalhará durante o próximo ano.
O presidente venezuelano fez um chamamento à unidade das
forças revolucionárias, para fixar de maneira permanente objetivos que permitam
consolidar planos de trabalho para os próximos dois anos.
"Faço um chamado a todas as forças do Grande Polo
Patriótico, para que nos reunamos nesta semana a fim de revisar os planos de
trabalho para os próximos dos anos", reiterou o mandatário.
Este trabalho que os partidos encabeçarão conduzirá à
vitória revolucionária nas eleições para a Assembleia Nacional, previstas para
2015.
Com Agência Venezuelana de Notícias
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