A partir desta quarta-feira (1°), passa a valer o novo
salário mínimo nacional de R$ 724. O valor é 6,78% superior ao atual (R$ 678).
O aumento de R$ 46 garante uma média melhor que o recorde anterior, de 2012,
quando o mínimo conseguia comprar 2,13 cestas básicas, é mais que o dobro da
média registrada em 1995, de 1,02, e representa um avanço de 61% no poder de
compra desde 2003.
Apesar da constante elevação nos últimos anos, só em 2014 os
trabalhadores vão recuperar o poder de compra que tinham em 1983. Entre 1984 e
2002, segundo o Dieese, houve uma oscilação que resultou em perda na força de
consumo. Segundo informações do Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese), o novo mínimo injetará R$ 28,4 bilhões na
economia brasileira em 2014.
Em linhas gerais, o levantamento reafirma a conclusão de
anos anteriores: a política de valorização do mínimo, firmada pelo governo Lula
em 2005 a pedido das centrais sindicais, tem assegurado um avanço significativo
em termos de aumento da renda média do trabalhador brasileiro. Desde então o
reajuste se dá pela soma do crescimento de dois anos antes com a inflação do
ano anterior ao reajuste – fórmula garantida pelo governo até 2023. O mínimo de
R$ 724 em 2014 é fruto de um reajuste de 6,78%, resultado variação do Produto
Interno Bruto (PIB) em 2012, 1,03%, e do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor de 2013, estimado em 5,54%.
Da Redação em São Paulo
Com agências
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