A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM-foto) registrou, em
discurso no plenário do Senado, o resultado da reunião da direção nacional de
seu Partido que discutiu a posição a ser adotada no processo político eleitoral
deste ano. A senadora afirmou que é hora de aprofundar ainda mais as mudanças
iniciadas no país há uma década.
Vanessa Grazziotin lembrou que o atual governo, apoiado pelo
PCdoB, foi responsável por grandes avanços na área social, como a geração de
empregos, mas acredita que é possível fazer muito mais.
Para a senadora, será um retrocesso se os brasileiros
escolherem um candidato da oposição para governar o país. Ela disse acreditar
que "a batalha será dura", já que setores da sociedade insistem em
afirmar que o país está à beira de um abismo, apesar de os índices sociais e
econômicos mostrarem o contrário.
“Mais de 50% da população brasileira com carteira de
trabalho assinada, contra 39% no ano de 2013, e inflação em declínio são
números positivos”, afirmou a senadora, lamentando que esta não seja a análise
daqueles que já atuam como se tivessem em campanha eleitoral e procuram vender
uma situação delicada e de instabilidade.
Pressão empresarial
A senadora disse que o capital financeiro internacional
tenta pressionar o governo da presidente Dilma Rousseff e vender à mídia uma
crise que de fato não existe. E condenou a posição dos grandes empresários que
reclamam do governo, criticam a política econômica e a política de valorização
do salário mínimo e tentam obter mais concessões.
Ela reconhece os problemas que o Brasil enfrenta, mas
explicou que são decorrentes da crise internacional e afetam também outros
países em todo o mundo. Para Vanessa Grazziotin, mais importante que discutir
uma crise que não existe, é discutir um projeto para uma nova etapa de
desenvolvimento, que amplie os avanços econômicos e sociais dos últimos anos.
Ela defende um desenvolvimento soberano, focado na elevação
dos investimentos e no aumento da produtividade. “No plano estrutural,
precisamos tornar o Brasil integrado nacionalmente, com uma poderosa
infraestrutura energética e logística”, disse a senadora, que citou como
exemplos o desenvolvimento sustentável da Amazônia e uma reforma urbana que
humanize as cidades.
Da Redação em Brasília
Com agências
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