quarta-feira, 19 de março de 2014

PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE TABIRA DISCUTEM A PAUTA DA GREVE NACIONAL E TAMBÉM AS QUESTÕES LOCAIS


Por Dedé Rodrigues




Os professores da Rede Municipal de Tabira reunidos neste dia 19 de março de 2014 na Câmara de Vereadores debateram a pauta nacional da greve mais uma vez, mas também  abordaram diversas reivindicações locais que justificam o “estado de greve” da categoria  desde o  início do ano letivo.


Mais uma vez os professores denunciaram o fato de trabalharem a mais 15 horas sem receber e reclamaram também da falta de boa vontade do gestor municipal em demitir servidores ou cortar gastos para se adequar a Lei de Responsabilidade Fiscal. As demissões deveriam começar pelos secretários, chegando a outros cargos de confiança, passando pelos contratos e, se não desse ainda para se adequar a LRF, demitir parte dos efetivos. Segundo Dinalva o governo não cumpriu com o prometido e não levou a frente os cortes necessários dos gastos.   

Os professores ainda reclamaram da quantidade de coordenadores que, segundo eles, poderiam também ser reduzidos para cortar gastos, principalmente os de 5ª a 8ª séries.

A Professora Luzinete Marques aproveitou o evento para ler parte de uma matéria do Jornal do Comércio de 19 de Março, página 3, fazendo uma citação de Valdecir Pascoal, um dos principais da LRF foi estabelecer o limite de gastos com o pessoal. “Já se conseguiu um resultado importante, mas diante da crise fiscal importada, parte dela do exterior, que implica na arrecadação, muitos municípios estão extrapolando os gastos. É preciso tomar medidas duras e não gerir pensando nas próximas eleições. Se tiver que cortar servidores, tem que optar por isso”.

A Professora Dona Maria aproveitou o momento para estimular a união e a participação da categoria nas lutas sindicais dizendo que "a picada de uma abelha a pessoa aguenta, mas a picada de muitas abelhas matam a pessoa". E ainda disse: A mordida de uma formiga a pessoa aguenta, mas ninguém consegue ficar em cima de um formigueiro por muito tempo."     

Na reunião a professora Célia Cristina leu um comentário publicado no facebook pelo dirigente do SINDUMPROM em resposta ao prefeito de Tabira sobre a questão da legalidade ou não, da parada de três dias, o estado de greve,  da categoria neste ano. 

                

     

 

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