quarta-feira, 19 de março de 2014

PROFESSORES DE TABIRA EM GREVE ESTIVERAM PRESENTES NO ATO DE SÃO JOSÉ DO EGITO

Por Dedé Rodrigues

Os professores de Tabira Eliane Marques, Dedé Rodrigues, Luzinete Marques, Maria José, Alecsandra Barros e Verônica Sobral participaram com alguns professores da Região do Pajeú de atos em frente às escolas de São José do Egito Edson Simões e Oliveira Lima e, ainda, fizeram uma passeata que culminou com um ato em frente à Secretaria de Educação de São José do Egito onde se encerrou o movimento. Na sequência da matéria você vai ler um resumo do conteúdo dos discursos dos docentes presentes e ainda vai ver mais fotos do evento.


Os atos e a passeata foram organizados pela regional do SINTEPE de São José do Egito tendo a frente às professoras Lúcia Maria e Margarida que recepcionaram os presentes entregando uma camiseta do SINTEPE – CNTE E CUT com os dizeres: “o Governador Eduardo Campos paga aos professores o pior salário do Brasil”. Estiveram presentes também a Professora Rosinha e o Professor Francisco da direção do SINTEPE, este último, usou da palavra  falando da luta dos professores e repetiu diversas vezes a frase de Rui Barbosa “quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”.

O ato inicial foi em frente a uma das escolas que não entrou na greve e, logo obtivemos êxito, pois a mesma parou em apoio ao movimento. Depois a passeata seguiu até a segunda escola que também estava trabalhando onde foi colocada a música em carro de som “Para não dizer que não falei das flores” de Vandré e obtivemos pelo menos o apoio de parte dos alunos que vieram nos observar e escutar os discursos dos presentes e, ainda, ouvimos uma linda poesia publicada em um livro e recitada por um dos professores de São José do Egito que estava presente.

Nos atos e passeatas as falações de professores denunciaram a situação da educação e dos salários dos professores ainda baixos, como é o caso ainda do Estado de Pernambuco e, também, em diversos Estados e municípios do Brasil.

Na minha falação eu toquei nos principais pontos da greve nacional defendendo a tese de que é preciso aprovar um plano de educação para o Brasil já (na Câmara dos Deputados) que fortaleça a educação pública e de qualidade, pelos 10% do PIB já! Pela garantia dos 75% royalties do petróleo para a educação pública, pela aprovação imediata da Lei de Responsabilização Educacional que vai permitir a punição do gestor que não investir corretamente os recursos da e na educação, por um Plano de Cargos e Carreira que garanta em definitivo as nossas conquistas, pelo cumprimento da Lei do Piso e contra a proposta dos prefeitos e dos governadores, que por incompetência ou má vontade, não investem nem os recursos disponíveis de forma correta na educação pública.  Eu disse lá, como já Tenho dito em outras oportunidades, que o pano de fundo dessas discussões no Congresso Nacional é o tipo de educação que teremos no Brasil. Os senadores e deputados empresários ou ligados a eles não desejam fortalecer a escola pública como querem os parlamentares e os partidos mais ligados à esquerda e a classe trabalhadora. Cabe aos professores, alunos e pais investigarem quais são as propostas e os partidos dos deputados e dos senadores que eles votaram. A política é uma ciência “quem não gosta e não conhece de política é governado por quem gosta”. Nestas disputas também está a questão do conflito ente as classes sociais, afinal, cada uma defende os seus interesses que, no geral, são opostos.  












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