A turma que pagou ingresso caros na área VIP ou ganhou
convites de grandes empresas no primeiro jogo da Copa do Mundo em São Paulo,
foi quem puxou vaias e xingamentos à presidenta Dilma. Será que não se dá conta
de que o vexame é de quem xingou?
O simbolismo é da elite econômica (ou quem se acha)
demotucana vaiando o povão representado na figura da presidenta.
Dilma não foi vaiada pela pessoa física que ela é. Foi
vaiada por fazer um governo que prioriza fazer os mais pobres entrarem na
classe média.
É os 1% mais privilegiados vaiando os outros 99% do povo.
É curioso como as oligarquias brasileiras perdem o senso do
ridículo. São como personagens de programas humorísticos, onde:
Racistas grotescos vaiassem Nelson Mandela.
Madames vaiassem empregadas.
Banqueiros vaiassem bancários ou seus clientes que reclamam
das taxas de juros.
Como se a Casa Grande vaiasse a Senzala.
Não sei, não, mas acho que esse xingamento é um tiro pela
culatra para os tucanos. O povo tem sentimento do que é justo e do que não é,
tem noção do que está acima do tom, de quem é algoz e de quem é vítima, e
sobretudo identifica quem é quem, e de que lado cada um está.
Só expõe o grotesco que a elite demotucana quer fazer do
Brasil, o ódio que os demotucanos tem a um governo popular, e une o povo que
tem mais amor e compromisso com nosso país em torno do projeto de construir uma
grande nação tocado primeiro por Lula e agora por Dilma.
Radicalização sempre é uma faca de dois gumes. A elite
demotucana, sem querer, está reaglutinando a base eleitoral da presidenta
Dilma, como aconteceu com Lula em 2007 nos jogos panamericanos do Rio. A
oposição demotucana elitista orquestrou uma vaia para o presidente Lula. O
povão o defendeu.
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