A Copa do Mundo no Brasil começou 11 dias atrás e as
expectativas apocalípticas criadas na velha imprensa não aconteceram. Com isso,
a máscara dos grandes meios de comunicação brasileiros vai caindo, com impacto
na imprensa internacional. “Nossa imprensa foi rigorosamente espírito de porco
antes do evento começar”, acusa o escritor Ruy Castro, em programa da SporTV.
Reprodução
Ruy Castro é comentarista da Sportv e não poupou a cobertura
da grande mídia sobre a Copa Ruy Castro é comentarista da Sportv e não poupou a
cobertura da grande mídia sobre a Copa
Espírito de porco é uma expressão para classificar pessoa
cruel e ranzinza, que se dedica a complicar situações para causar
constrangimentos.
Jornais alemães, espanhóis, franceses e ingleses, que
refletiam o quadro catastrófico pintado pelos canais de televisão, redes de
rádio e jornais de grande circulação no Brasil, desfazem o mito criado antes da
Copa.
Assista as declarações de Ruy Castro, aqui.
“Na imprensa estrangeira, era totalmente normal que se
tivesse uma versão tão ‘apreensiva’, porque ela espelhava o que acontecia na
nossa imprensa, que foi de uma critica permanente, à priori. Uma cobertura com
enorme má vontade, o tempo inteiro, de uma exigência absurda, que acabou
enfatizando o movimento ‘Imagina na copa’”, critica o escritor.
“Ah, mas faz parte da imprensa? Isso eu sei: má notícia quer
notícia. Mas a má notícia nem tinha acontecido ainda… Não se deu nem chance de
que se pusesse as coisas em ordem”, avalia Castro.
Ruy Castro é um jornalista reconhecido, que começou a
trabalhar na imprensa na década de 60. A partir de 1988, passou a se dedicar a
escrever livros, como “Chega de Saudade” (sobre a Bossa nova) e “Ela é Carioca”
(sobre o bairro de Ipanema, no Rio), além das biografias “O Anjo Pornográfico”
(Nelson Rodrigues), “Estrela Solitária” (Garrincha) e “Carmen” ( Carmen
Miranda),
Fonte: Revista Fórum
0 comentários :
Postar um comentário