"Não vai ter estádio". "Não vai ter
aeroporto". "Não vai ter acesso". "Caso tenha, isso era
apenas uma crítica construtiva". Charge do cartunista Laerte, publicada
hoje na Folha de S. Paulo, é uma obra-prima que resume a canoa furada na qual
os principais grupos de mídia do País embarcaram antes da Copa. Sondagem
realizada ontem com jornalistas do mundo inteiro confirmou: esta é a
#copadascopas
1 de Julho de 2014 às 09:50
247 – Uma charge do cartunista Laerte, publicada nesta
terça-feira 1º na Folha de S. Paulo, resume perfeitamente a onda de mau humor e
críticas infundadas dos veículos de comunicação brasileiros em relação à Copa
do Mundo.
"Não vai ter estádio". "Não vai ter
aeroporto". "Não vai ter acesso". "Caso tenha, isso era
apenas uma crítica construtiva". As frases estão estampadas em cartazes de
manifestantes na arte de Laerte.
O cenário retratado pelo cartunista mostra exatamente o
comportamento da imprensa antes da Copa e o que aconteceu após o início do
evento. Reportagem da semana passada do Jornal Nacional, por exemplo, admitiu
com todas as letras que "muitos problemas previstos não se
confirmaram". No entanto, o noticiário da Globo atribui à imprensa
internacional as "críticas ácidas", sem assumir parte no pessimismo.
Como bem resumiu o jornalista Ruy Castro no programa Redação
SporTV, os jornalistas da imprensa nacional não deram "nem chance de que
se pusesse as coisas em ordem" e fizeram "exigências absurdas".
"A nossa imprensa foi rigorosamente espírito de porco antes de o evento
começar", concluiu o o escritor.
Pesquisa realizada pelo portal Uol, do grupo Folha, e
divulgada nesta segunda-feira 30, aponta o efeito inverso das previsões
obscuras dos noticiários: 38,5% dos jornalistas do mundo todo afirmam que essa
é a melhor Copa do Mundo já realizada em todos os tempos (leia mais aqui).
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