Autor: Fernando Brito
Aécio Neves diz que o Aeroporto de Cláudio só é usado por
ele porque a ANAC não o homologou, mesmo que isso tenha ocorrido por falta de
documentos e porque a pista fica sob o controle de sua família.
Reinaldo Azevedo escreve que o racionamento de água em São
Paulo vai ocorrer por causa de Alexandre
Padilha e do Ministério Público Federal, embora quem o diga necessário sejam os
especialistas da Unicamp.
O Santander lucra aqui R$ 1,2 bilhão (líquidos, já sem os
impostos que quase não pagam) em seis meses, quase 30% do que ganha em todo o
mundo, mas se acha no direito de dizer que o Brasil vai de mal a pior.
Só de abril a junho, o Santander no Brasil teve lucro
líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre, alta de 5,35% em relação ao
mesmo período do ano passado.
A coisa anda “tão ruim” para os bancos que o Bradesco
divulgou hoje um lucro líquido de R$ 3,8
bilhões no 2° trimestre, quase 30% maior que o do ano passado. E sem emprestar
mais, o que deveria ser a origem dos lucros de um banco.
A Argentina vinha pagando religiosamente sua dívida, mas um
juiz de bairro decide que os que especularam com seus títulos, os fundos
abutres, devem ter prioridade para receber o fruto de sua esperteza. E, em
lugar de uma indignação contra isso, dizem que Cristina Kirchner “dá o calote”
nos credores.
As empresas se queixam da demanda fraca mas contabilizam
lucros recordes “vendendo menos”.
Estão todos “indignados”, os pobres coitados.
E nada disso é polemizado, porque são verdades absolutas,
imperiais.
Reproduzo aí em cima um trecho da homepage do Valor
Econômico.
Nunca se viu um caos econômico tão lucrativo assim.
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