Ângela Mendes (ambientalista), no Facebook, sugerido por
Luís Carlos da Silva
Ok… alguns amigos me pediram uma posição sobre a candidatura
da Marina e a menção que ela fez ao meu pai como sendo ele da “elite”.
Vamos lá: eu respeito e admiro muito a Marina pela sua
trajetória de vida, pelo esforço pessoal com que venceu todas as dificuldades
impostas a ela, como o analfabetismo, doenças e toda espécie de discriminação;
até pelo modo com que consegue envolver a todos com seu discurso ecologicamente
correto e bem acabado.
Mas, pra mim isso não basta pra governar um Brasil como o de
hoje; tenho muitas dúvidas, e de todos os tipos. Marina pra mim ainda é um
enorme ponto de interrogação. Pra começar: desistiu do PT (segundo ela, utopia
do passado) quando poderia ter resistido como fazem hoje tantos PTistas
históricos mesmo não tendo o mesmo espaço que a “elite” que tenta dominar o
partido; não resistiu à pressão enquanto ministra; quem me garante que vai
resistir às pressões ainda mais fortes se eleita presidente?
Com tantas concessões feitas pela cúpula do PSB (aliás,
todas as concessões possíveis) penso eu: o que será que tramam as cabeças
pensantes desse partido caso consigam eleger Marina? Terá ela realmente
liberdade pra governar? Não sei… como será esse mandato em “rede”, apenas com
os melhores? Quem são esses “melhores”; e quais os critérios serão utilizados
pra escolha desses “melhores”? Minhas dúvidas são pra Marina; mas minhas
esperanças são pra companheira Dilma. Que ela consiga, se eleita, continuar melhorando
o Brasil, com uma política que tem, de fato, problemas, mas que não admite
dúvidas.
Ah, quanto ao fato do Chico ser da “elite”, considero que
foi apenas uma infeliz comparação, nem precisa de todo esse mimimi.
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