A proposta do programa de governo da candidata do PSB à
Presidência, Marina Silva, de reduzir a prioridade que o pré-sal tem hoje nos
planos de investimentos da Petrobras é vista como um equívoco pelos
especialistas do setor. Seja porque a exploração dessas reservas é parte de um
programa estratégico para o país se tornar um grande exportador de petróleo, ou
pelo seu potencial de retorno financeiro para a estatal, eles dizem que
desacelerar os aportes no pré-sal seria um retrocesso.
— Seria uma decisão estratégica que alteraria
substancialmente a capacidade de investimentos do país em duas áreas
fundamentais para o Brasil entrar numa rota de desenvolvimento social, a
Educação e a Saúde — disse Nivaldi de Castro, coordenador do Grupo de Estudos
do Setor Elétrico da UFRJ, referindo-se aos recursos da exploração do pré-sal
que, por lei, irão para essas duas áreas.
Além disso, acrescenta, há o aspecto tecnológico. A
Petrobras é a empresa com maior conhecimento na exploração de óleo em águas
profundas.
— Diminuir os investimentos não seria uma boa estratégia,
pois o país perderia essa liderança tecnológica.
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