A Globo não abre mão do poder de dar o último Golpe, como
deu em Lula.
O William Bonner trata a presidenta com o dedo indicador
apontado e retém 40% do tempo do programa com perguntas que são editoriais.
A Globo Overseas Investment BV não paga o DARF (o Skaf
prefere não pagar o IPTU) e dá uma banana para a Receita Federal.
E a Globo realiza o último debate das campanhas
presidenciais.
O debate sempre é feito na sexta-feira.
A eleição é no domingo.
Na sexta-feira, vai ao ar o ÚLTIMO programa do horário
eleitoral gratuito, ANTES do debate.
No sábado, ao longo do dia, a Globo tem o PODER de “editar”
o debate do jeito que ela quiser e, no jornal nacional do sábado, VÉSPERA da
eleição, dizer quem ganhou e quem perdeu.
No domingo, dia da eleição, quando o Globope e o Datafalha
divulgarão suas pesquisas com margem de erro com a flexibilidade do bumbum das
assistentes de palco da Globo, o PiG impresso reproduzirá a versão do debate
que o jn apresentar no sábado.
É a sopa no mel do Golpe !
No debate Collor vs Lula,
a Globo, por instrução do Dr Roberto Marinho ao Alberico de Souza Cruz,
a Globo deu o “bom” do Collor e o “mau” do Lula, e mandou o Alexandre
Maluf Garcia dizer, num editorial, que aquilo expressava a verdade dos
fatos e a materialização da Democracia (do Dr Roberto).
Clique aqui para ler o que o Ricardo Kotscho, então assessor do Lula, contou sobre o papel do Alberico na negociação do Collor com a Globo.
Depois da “edição do bom e do mau”, o Armando Nogueira, o
Boni e o próprio Collor admitiram que a Globo tinha sido parcial – para dizer
pouco.
O Armando – então diretor de jornalismo – chegou a dizer que
Alberico o “apunhalara pelas costas”.
Em 2006, já na jestão (com “j”, revisor, diante da
vertiginosa queda da audiência dos telejornais (sic) da casa) o Gilberto Freire
com “i“ (*) conseguiu levar a eleição para o segundo turno, com a edição do
ÚLTIMO debate.
Lula se recusou a ir.
“I” deixou uma cadeira vazia no estúdio e Bonner a ela se
referia com o coração partido ( de alegria !).
“I” divulgou a foto dos “aloprados”, uma gentileza do
delegado Bruno (onde andará ele ?) ao Rodrigo Boccardi.
E, num gesto que se inscreveu em mármore da História do
Jornalismo Brasileiro Contemporâneo, ignorou o desastre da Gol que matou
centenas de brasileiros para não “desmontar” a paginação do jornal nacional !
Clique aqui para ler “o primeiro Golpe já houve, falta o segundo, do ‘I’ ”.
Neste momento da campanha presidencial de 2014 – clique aqui para ler o DataCaf, que desmoraliza o Datafalha e o Globope – se trava uma batalha surda.
A equipe da Presidenta Dilma não quer o debate na
sexta-feira, mas uns dois ou três dias antes.
A Globo NÃO QUER !
Não quer por que, amigo navegante ?
Para poder decidir a eleição, como fez em favor do Collor e
do Alckmin.
A Globo quer preservar o poder de dar o Golpe !
O Conversa Afiada tem informação grave e previsível: os dois
outros candidatos estão ao lado da Globo.
(E do Itaúúú, seu maior patrocinador. Não é, Luciano ?).
Como diz o Mino, é tudo a mesma sopa !
Bláblárina – clique aqui para contemplar o desastre que foi
a participação dela no jn em 2010 – e o Aecioporto do Titio preferem que a
Globo, no sábado, véspera da eleição, massacre a Dilma.
O “I” faria o que eles não conseguirão ao longo da campanha.
Afinal, a Globo está aí para essas coisas !
Trava-se uma batalha de sangue.
A golpes de punhal.
Como diz o Conversa Afiada, essa eleição é sobre a Globo e a
Petrobras.
Clique aqui para ler “O último debate na Globo é uma
cilada”.
Em tempo: a Bláblárina viajou no jatinho sem dono ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da
história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de
antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o
Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto
Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o
Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não
abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um
Gilberto Freire com “i”.
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