Esforço para transformar a biografia de Marina Silva num
conto da Carochinha é a melhor forma que seus aliados têm para tentar fugir do
debate político, mas que pouco favorece a candidata, que cresceu pouco nas
últimas pesquisas e até estagnou, segundo o Datafolha de ontem; conforme
escreve Paulo Moreira Leite, em seu blog no 247, "a verdade é que o conto
de fadas de Marina Silva encontra-se no capítulo deprimente e decisivo em que a
personagem central não mudou de ideia, mudou de lado"; "Trocou a
liderança de Chico Mendes e Wilson Pinheiro, heróis dos povos da floresta,
pelos conselhos de Roberto Freire, embaixador de José Serra em sua campanha,
além de assessores que são conselheiros profissionais dos inimigos do
povo", diz ele
4 de Setembro de 2014 às 14:52
247 – Os aliados da candidata Marina Silva tentam
transformar sua biografia em um conto de fadas, afirma Paulo Moreira Leite, em
novo artigo em seu blog no 247. A estratégia, porém, não tem sequer favorecido
a presidenciável, que de acordo com as pesquisas eleitorais divulgadas ontem,
ela cresceu pouco. Segundo o Datafolha, a candidata do PSB estagnou, com 34%
dos votos, contra 35% da presidente Dilma.
A verdade, porém, ressalta PML, "é que o conto de fadas
de Marina Silva encontra-se no capítulo deprimente e decisivo em que a
personagem central não mudou de ideia, nem fez uma revisão de suas convicções —
o que é natural nas pessoas civilizadas. Mudou de lado. Você sabe o que isso
significa".
O jornalista prossegue: "Marina passou dos seringueiros
aos banqueiros. Trocou a liderança de Chico Mendes e Wilson Pinheiro, heróis
dos povos da floresta, pelos conselhos de Roberto Freire, embaixador de José
Serra em sua campanha, além de assessores que são conselheiros profissionais
dos inimigos do povo".
"Abandonou os empates do Acre, luta que pretendia
barrar a expansão do capitalismo e da propriedade privada na Amazonia, por uma
campanha privatista, contra as principais empresas estatais, a começar pela
Petrobras. Hoje Marina é a esperança de executivos como Roberto Setubal,
principal gestor do Itaú, que, num discurso pronunciado ontem, disse que a
campanha de 2014 mudará os rumos de um país que "não quer mais gestões
medíocres e populistas", lembra ainda Paulo Moreira Leite.
Leia a íntegra de seu texto em A fadinha que foi dos seringueiros aos banqueiros
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