Para o seu ano ser mais feliz
O Conversa Afiada reproduz texto de Paulo Nogueira, extraído
do DCM:
A ESCOLHA ADEQUADA DA
MÍDIA PODE TORNAR SEU ANO MAIS FELIZ
A mídia tem o poder de tornar o seu ano mais feliz ou mais
infeliz.
Se você passa a temporada consumindo determinado tipo de
notícias e análises, isso vai afetar negativamente seu humor e, em certos
casos, até sua saúde mental e física.
Por isso, escolher o que você vai ler, ver ou ouvir na mídia
é um ato de enorme importância como resolução de fim de ano.
Conheço muitas pessoas que se autoimpõem um flagelo. No
carro, ligam a CBN ou a Jovem Pan, e ficam ouvindo Merval, Sardenberg,
Sheherazade e Reinaldo Azevedo.
Na sala de casa, oscilam entre a Globo e a Globonews, e não
enfrentam apenas a voz do atraso, mas também o rosto, de William Waack a Jabor.
Diante de tamanha dose de jornalismo enviesado e
frequentemente envenenado, essas pessoas se revoltam, e acabam colocando sua
raiva e inconformismo para fora, sobretudo nas redes sociais.
A estas pessoas, uma boa notícia: você pode viver
perfeitamente sem esse martírio.
Sem zanzar freneticamente entre variadas mídias de índole
maligna, você deixa de dar-lhes aquilo de que elas vivem: audiência.
De certas vozes perturbadoras você não pode se livrar: a de
um chefe despótico, por exemplo. Mas ninguém obriga você a ouvir Jabor e
derivados.
Algumas pessoas, erroneamente, retrucam que você tem que ver
o que “eles” estão dizendo.
Não é verdade.
No mundo das redes sociais, o que eles falam ou fazem de
extraordinário acaba chegando a você, sem que você tenha que consumir horas de
informações e opiniões deletérias.
Ninguém teve que ficar grudado em Sheherazade, por exemplo,
para saber, rapidamente, o que ela tinha a dizer sobre justiceiros.
Ninguém também foi obrigado a desperdiçar o domingo no
Faustão para saber que Bonner ganhara um prêmio patético das mãos de Fernanda
Montenegro.
Agora mesmo: ninguém teve que acompanhar o jornal gaúcho
Zero Hora para saber a opinião de um cronista seu sobre o paraíso de Punta del
Leste sem “um único negro”.
Tudo que for relevante chega rapidamente a você sem o preço
brutal de acompanhar a Globonews e a CBN, a Jovem Pan ou a Veja.
Você terá um ano melhor sem a companhia de Ali Kamel e
Bonner, Reinaldo Azevedo e Jabor, Sheherazade e Sardenberg, William Waack e
Diego Mainardi, Lobão e Gentili, e assim por diante.
Experimente.
Sua vida ficará mais leve.
Feliz 2015 a todos.
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