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Entre os participantes da mobilização estvam estudantes do Ginásio Pernambucano (GP) da Rua da Aurora, da
Escola de Referência Ensino Médio Liceu Nóbrega de Artes e Ofícios (onde fica o
antigo Nóbrega) e do GP da Cabugá.
Além do apoio à greve dos docentes, os jovens também pediram melhorias para as escolas da rede estadual. Estiveram presentes no ato alunos do Ginásio Pernambucano, do Colégio Nóbrega, da Escola Professor Alfredo Freire e da Escola Álvaro Lins.
Ao final do protesto, os alunos levaram reivindicações das suas escolas ao Palácio das Princiesas e 30 estudantes permaneceram no palácio. Entre os alunos que entraram estava José Alexandre Santos, de 16 anos, que estuda no Ginásio Pernambucano. "Nós fomos bem-recebidos pelo secretário, que nos pediu um documento formal com as nossas reivindicações. Tudo está sendo resolvido com os órgãos competentes", explicou. O adolescente também informou que um novo ato está sendo organizado pelos estudantes, dessa vez em direção à Secretaria de Educação, no bairro da Várzea.
Em nota, a Casa Civil do Estado confirmou o encontro com os estudantes e aguarda o documento com as reivindicações dos alunos. Confira o documento na íntegra.
"O secretário-executivo de Coordenação da Casa Civil, Marcelo Canuto, recebeu, na manhã de hoje (20/04), um grupo de cinco estudantes, das escolas estaduais Sizenando Silveira, Polivalente de Abreu e Lima e Ginásio Pernambucano (Cruz Cabugá e Aurora). Além de reivindicar o retorno das aulas, eles solicitaram melhorias nas estruturas das escolas.
Canuto explicou que o governo mantém sua disposição de reabrir o diálogo com a categoria, por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), mas lamenta que a entidade tenha prosseguido com a paralisação mesmo após a Justiça ter decretado a ilegalidade da greve. Sobre as reivindicações nas unidades, ficou a acertado que o grupo faria um documento, relatando os problemas apontados na reunião, para que a Casa Civil encaminhe à Educação e órgãos competentes, a fim de encontrar soluções o mais rapidamente possível."
POR QUE A GREVE?
Em março, a
Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou o reajuste de 13,01% do piso
salarial apenas para aqueles que tem magistério, contrariando a determinação
nacional. O aumento só contempla 10% dos professores. Segundo o Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), ficam sem reajuste 45.750
profissionais. Estudam na rede estadual de ensino cerca de 650 mil alunos. Segundo o SINTEPE, 70% da categoria está parada em apoio à greve.
Fonte: Informações do Jornal do Comércio - 20\04\2015 - Cidades
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