Atos contra a terceirização apontam o caminho para barrar o golpe
Nesta quarta-feira (15) mais de cem mil pessoas, em 23 estados, saíram às ruas para protestar contra o projeto que libera a terceirização (PL 4330). Além das manifestações e passeatas, aconteceram paralisações importantes que mobilizaram outros milhares de trabalhadores.
Um cenário nebuloso, e até então com poucas perspectivas, dada a natureza conservadora do Congresso, começa a dar mostras de que pode desanuviar em relação a batalha em torno da PL 4330, o que é resultado direto da pressão popular.
No mesmo dia em que ocorriam as manifestações, a Câmara do Deputados reunia-se para concluir o trâmite do famigerado projeto. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, defensor apaixonado da terceirização, pretendia acelerar a aprovação dos destaques ao PL, e assim encerrar o mais rápido possível a discussão sobre o tema na Câmara. Mesmo com um apelo do governo para adiar, Cunha não hesitou em manter a data da votação para esta quarta-feira.
No entanto, os deputados, mesmo os que representam os interesses patronais, sabem que de uma forma ou outra devem prestar contas ao povo sobre seus votos e têm plena consciência de que o projeto representará um desastre para os trabalhadores.
Cunha não conseguiu concluir a votação e o projeto será levado de novo a plenário no próximo dia 22 (quarta-feira). O adiamento da votação do projeto foi possível também pelo papel da parcela do parlamento que se perfila ativamente ao lado dos trabalhadores, destacando-se principalmente as bancadas do PCdoB, PT e PSOL.
Registramos como uma sinalização positiva a declaração do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, de que “a terceirização não passa no Senado”, perspectiva que os trabalhadores devem valorizar e promover intensa articulação para tornar realidade.
Nestas circunstâncias, não se pode deixar de reconhecer que o adiamento da conclusão da votação do projeto pela Câmara é uma boa notícia. Esta vitória, ainda que parcial e limitada, serve, no entanto, como bússola orientadora do caminho a seguir para barrar a ofensiva golpista.
Esta ofensiva ganhou nova intensidade com a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, encarcerado sem fatos novos que o justificassem, em uma clara operação política que deu fôlego renovado aos intentos golpistas que animam o poderoso consócio oposicionista (mídia monopolista empresarial, partidos conservadores e o grande capital).
Para barrar o golpe, as forças populares não devem deixar de travar a luta nas ruas em defesa da democracia que, se lanceada, muito provavelmente consagrará a volta de uma gestão inimiga do povo e da soberania nacional. O dia 15 de abril mostrou que a luta é a melhor resposta, e não sair das ruas a tática mais eficaz para derrotar o golpismo e o retrocesso.
Um cenário nebuloso, e até então com poucas perspectivas, dada a natureza conservadora do Congresso, começa a dar mostras de que pode desanuviar em relação a batalha em torno da PL 4330, o que é resultado direto da pressão popular.
No mesmo dia em que ocorriam as manifestações, a Câmara do Deputados reunia-se para concluir o trâmite do famigerado projeto. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, defensor apaixonado da terceirização, pretendia acelerar a aprovação dos destaques ao PL, e assim encerrar o mais rápido possível a discussão sobre o tema na Câmara. Mesmo com um apelo do governo para adiar, Cunha não hesitou em manter a data da votação para esta quarta-feira.
No entanto, os deputados, mesmo os que representam os interesses patronais, sabem que de uma forma ou outra devem prestar contas ao povo sobre seus votos e têm plena consciência de que o projeto representará um desastre para os trabalhadores.
Cunha não conseguiu concluir a votação e o projeto será levado de novo a plenário no próximo dia 22 (quarta-feira). O adiamento da votação do projeto foi possível também pelo papel da parcela do parlamento que se perfila ativamente ao lado dos trabalhadores, destacando-se principalmente as bancadas do PCdoB, PT e PSOL.
Registramos como uma sinalização positiva a declaração do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, de que “a terceirização não passa no Senado”, perspectiva que os trabalhadores devem valorizar e promover intensa articulação para tornar realidade.
Nestas circunstâncias, não se pode deixar de reconhecer que o adiamento da conclusão da votação do projeto pela Câmara é uma boa notícia. Esta vitória, ainda que parcial e limitada, serve, no entanto, como bússola orientadora do caminho a seguir para barrar a ofensiva golpista.
Esta ofensiva ganhou nova intensidade com a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, encarcerado sem fatos novos que o justificassem, em uma clara operação política que deu fôlego renovado aos intentos golpistas que animam o poderoso consócio oposicionista (mídia monopolista empresarial, partidos conservadores e o grande capital).
Para barrar o golpe, as forças populares não devem deixar de travar a luta nas ruas em defesa da democracia que, se lanceada, muito provavelmente consagrará a volta de uma gestão inimiga do povo e da soberania nacional. O dia 15 de abril mostrou que a luta é a melhor resposta, e não sair das ruas a tática mais eficaz para derrotar o golpismo e o retrocesso.
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