Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Essa vai para a série: ironias da vida.
Sabe aquele novo justiceiro da Globo e da coxinhada? Aquele
que manda prender sem provas. Condena sem provas. E persegue até cunhada
inocente.
Pois bem, foi patrocinado pela CBF corrupta de Ricardo
Teixeira.
Claro que Moro não tem culpa nenhuma disso, nem poderia
saber que a CBF era tão corrupta.
Mas é uma ironia daquelas!
E diz muito sobre o comportamento dos setores tucanos da PF.
Não investigaram a CBF, receberam R$ 300 mil da CBF, e
usaram o dinheiro para convidar o juiz-justiceiro para falar de… corrupção.
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MORO DEU PALESTRA SOBRE CRIME ORGANIZADO EM CONGRESSO DA PF
PATROCINADO PELA CBF
Do Jornal GGN (Via DCM e Conversa Afiada)
Em reportagem publicada na última sexta-feira (29), a Folha
de S. Paulo indicou ligação de delegados da Polícia Federal com a Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) e seu ex-presidente Ricardo Teixeira. Na matéria,
são apontados 13 inquéritos contra a entidade que, em 15 anos, não foram
concluídos e que, neste período, a ainda teria patrocinado congressos, viagens e
cedido campo para torneio de futebol de delegados.
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal
(ADPF) esclareceu, em nota, que o arquivamento de investigações não cabe,
exclusivamente, à polícia, mas também ao Ministério Público Federal e à Justiça
Federal, que todos os patrocínios e eventos realizados pela ADPF estão dentro
da “transparência e legalidade” e que nenhum dos delegados citados na
reportagem faz parte da atual gestão da Associação. A ADPF frisou que sempre se
pautou “nos princípios da independência, ética, moralidade e transparência”.
Entre os casos apontados pelo jornal, está a liberação de R$
300 mil da CBF para o 4º Congresso Nacional da Associação, em Fortaleza (CE),
em 2009. Na ocasião, além do patrocínio, Ricardo Teixeira foi um dos
palestrantes, onde falou sobre a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Curiosamente, outro panelista do mesmo evento foi o juiz federal Sergio Moro,
para falar sobre Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.
Na sua apresentação, Moro tinha como tema “a investigação de
crimes do colarinho branco e a sensação de impunidade no Brasil”. Na descrição
da programação, o juiz federal representaria “a eficiência das Varas Federais
especializadas no combate a crimes contra o sistema financeiro a administração
pública e à lavagem de dinheiro”.
“Os bons resultados da 2ª Vara Federal Criminal da capital
paranaense mostraram que o desempenho positivo do Judiciário é fruto também de
um trabalho harmonioso entre policiais, procuradores e juízes”, diz a descrição
do evento, lembrando o caso do Banestado, então julgado por Sergio Moro.
A apresentação de Sérgio Moro no IV Congresso
Nacional de Delegados de Polícia Federal estava disponível no Youtube. Por
algum motivo
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