domingo, 23 de agosto de 2015

Rossetto: Dilma entregará um país melhor para o povo brasileiro

 

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo deste domingo (23), o ministro Miguel Rossetto, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, afirmou que o país vive um "período de transição" e o impeachment "é uma agenda do passado".


Agência Brasil
Miguel Rossetto é ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da RepúblicaMiguel Rossetto é ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
Rossetto afirmou que a presidenta Dilma Rousseff cumprirá seu mandato e garantiu que ela "entregará um país melhor para o povo brasileiro". Ele também repeliu as tentativas da oposição e da grande mídia de tentar fazer com que a presidenta Dilma Rousseff se curve aos golpista por meio de um pedido de desculpas da presidenta Dilma Rousseff. 

"Não há nenhum sentido político nisso. Os governos acertam, erram, mas as avaliações dos governos são dadas nos processos eleitorais. Isso não significa posição de arrogância ou soberba. A presidente tem humildade pra avaliar os erros do governo, corrigir rotas, escutar o povo e trabalhar", enfatizou.

"O impeachment é uma agenda rejeitada, enfraquecida, do passado. Não há base jurídica e legal para movimento dessa natureza", disse ele, ressaltando que "vivemos um período de transição. Essa agenda da instabilidade política e institucional do impeachment, liderada pelos setores derrotados na disputa de 2014, se enfraqueceu enormemente".

Na entrevista, o ministro comentou as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que definiu como "ato de pequenez" a afirmação do tucano de que a presidenta Dilma Rousseff deveria se desculpar ou renunciar. "Fiquei surpreso com o ato de pequenez do ex-presidente, que associa à sua biografia política as piores práticas golpistas e antidemocráticas", enafatizou.

Rossetto também rebateu as declarações do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), candidato derrotado nas urnas em 2014, que disse que o Planalto se transformou em um "comitê de apoio à presidente" por conta das manifestações promovidas pelo movimento social.

"É a fala de um candidato derrotado e uma visão elitista. Se para ele é estranho o povo entrar no Planalto, para nós não é, não. O governo tem base parlamentar e social e é natural receber apoios", salientou.


Do Portal Vermelho, com informações do Estadão

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