O
Projeto desenvolvido por alunos do Grêmio Livre e do 2º Ensino Médio C da
Escola Arnaldo Alves Cavalcanti passou uma mensagem importante
sobre a terra como ser vivo: mostrou a forma como o modo de produção
capitalista atual está matando a terra e, por
consequência os seres vivos. Como o mercado produz
os transgênicos e algumas consequências dele para a saúde das pessoas. Mostrou
como os agricultores, com apoio dos governos, resistem no campo. Mostrou
as consequências para o país se os agricultores não tivessem apoio. Mostrou
também algumas ações
do governo federal para manter o homem no campo, a
importância dos alimentos produzidos sem agrotóxicos e
sugeriu o que as pessoas devem fazer ou continuar fazendo diante de todo este
quadro. O projeto foi apresentado em parceria com os projetos dos professores Marcos Vinícios, Geografia e o do professor Júnior de Matemática.
Os
alunos começaram mostrando aos visitantes que
a terra é um ser vivo,
ela se alimenta de restos de animais e de vegetais que viram
húmus, ou seja estrume. a terra produz e se
reproduz constantemente, daí porque se deve evitar o uso de agrotóxicos
nas plantações e as queimadas que matam os micro
organismos existentes nela. Mata a própria terra.
Em
seguida eles mostraram como os capitalistas estão matando
a terra no século XXI.
• As
empresas capitalista jogam toneladas de npk (nitrogênio, fósforo e potássio);
• são
2 milhões de toneladas de veneno\ano. resultado: (220 mil pessoas morrem por
ano no mundo);
• menos
de 1% do veneno atinge o alvo. o resto contamina (o ar, a água e a
terra).
Como
o mercado cria os produtos transgênicos
para lucrar?
• O
genes de uma célula da semente forte
e resistente a pragas é trocado por outro genes de outra semente fraca.
resultado: (uma nova semente forte);
Qual
é o perigo segundo
alguns especialistas? Em função do lucro muda-se a essência da vida que pode
causar descontrole e dependência.
Quais
são as consequências dos transgênicos hoje para a saúde das pessoas?
• Segundo
a medicina: 2% dos adultos e 8% de crianças já apresentam alergia.
Como
o governo e entidades ajudam os pequenos agricultores a resistirem e continuar
produzindo no campo?
• Distribuindo
sementes, aração de terra como o programa (terra pronta), proporcionando
conhecimentos técnicos, técnicas de irrigação, criando Escolas Técnicas,
comprando 30% dos produtos orgânicos para a merenda escolar dos municípios,
pagando o seguro safra quando tem seca, distribuindo
palma orelha de elefante, ja que a praga matou a antiga palma, proporcionando
equipamentos para produção de poupas de frutas construção de cisternas,
construção de biodigestores, dessalinizadores, cisternas de placas e calçadão,
construção de estradas para escoamento da produção etc. ETC.
O
que aconteceria com os camponeses se o governo e entidades não ajudassem aos
pequenos agricultores?
• Haveria
mais fome, êxodo rural, como antes de 2002. Mais desemprego
no campo e na cidade, mais violência no campo e na cidade, miséria
etc. Etc.
Qual
á a ação concreta do Governo Federal hoje?
O
anúncio do Plano Safra 2016 que prever investimentos na ordem de R$ 224,4
bilhões, sendo R$ 187,7 bilhões para a agropecuária empresarial, R$ 28,9
bilhões para a agricultura familiar (Pronaf), e R$ 7,8 bilhões para o programa
“Mais Alimentos”.
Diante
deste quadro o que o povo brasileiro deve fazer ou continuar fazendo?
• o
povo brasileiro precisa continuar se
organizando e produzindo de forma sustentável nas suas comunidades;
• precisa
cobrar mais apoio dos governos federal, estadual e municipal;
• precisa
continuar estabelecendo parcerias com outras entidades. (elaborando projetos), etc.
• precisa
comprar mais e consumir os produtos orgânicos
( sem veneno);
• precisa
mudar os hábitos alimentares para o bem da própria saúde;
• o
povo brasileiro precisa defender e ampliar o modelo de desenvolvimento do país
dos últimos 13 anos que retirou 40 milhões de pessoas da miséria, reduziu as
desigualdades regionais, estimulou a agricultura familiar, tornou o Brasil mais
independente frente aos países ricos e imperialistas estrangeiros e
ajudou a manter o homem e a mulher no campo para o bem deles e do próprio país.
Fonte: Rogo, Ademar,
Identidade e Luta de Classes, Expressão Popular, São Paulo, 2000.
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