REFLEXÃO DA SEMANA Nº 36
Por Dedé Rodrigues
Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa
Tabira em Tempo. Nesta semana que passou,
como tem acontecido nas outras semanas dos últimos anos, a mídia Patronal, monopolista, seletiva
e golpista brasileira passou a semana inteira atacando o Governo Dilma com a
intenção de manter as mentes alienadas, pessoas desprovidas de um senso crítico
apurado, firmes na luta pelo impheament
do Governo dela, que traria para o país e para os trabalhadores uma situação
muito pior do que a atual. Antenada com esta realidade a deputada Federal pelo
PC do B do Rio de Janeiro, Jandira Feghari,
escreveu uma carta à presidenta da República Dilma Rousseff com o
seguinte teor:
Nossa parceria nasce daí. Não de negociatas e interesses escusos. Ela se lastreia em propósitos e metas comuns. Se fundamenta no olhar criterioso que compara gestões e acredita que, mesmo com problemas a superar, o governo em curso, democraticamente escolhido pela maioria da população, é o que pode garantir uma agenda voltada para o desenvolvimento econômico e social. É certo que num momento de crise política e intensas dificuldades econômicas, fruto de uma crise mundial, o projeto é atingido, mas não será desvirtuado ou abandonado.
E, sim, temos mais do que uma história a defender. Nos últimos 12 anos, o projeto que defendemos foi responsável por retirar milhões de pessoas da extrema pobreza, por se posicionar contra uma gestão voltada o poder econômico e o capital financeiro, por romper com a lógica de governar para os mais ricos. Foi esse projeto que fortaleceu a unidade na América Latina, a Unasul, BRICs e outros blocos econômicos. Que disse não à ALCA e pôs fim à nossa dívida com o FMI. É exatamente por acertar num projeto popular, que saiu da posição de joelhos perante as forças estrangeiras e passou a olhar seu povo, que tanto incomoda e é alvo de golpistas.
Veja só as mulheres aí nas ruas. Chamam de “Primavera das Mulheres”, numa alusão à insurgência que toma o asfalto por mães, avós e filhas, muitas com seus filhos no colo, contra o fim de direitos. Somos mulheres da luta diária, presidenta, e sabemos que o momento é de perseverança e coragem. Cabe a nós impedir que o golpe institucional deferido e clamado por um cidadão sem autoridade moral e política possa derrubar nossa jovem democracia.
Lutamos contra o golpe, presidenta, porque o valor democrático está acima de qualquer opção eleitoral. Estamos aqui, juntas de tantos outros milhões de brasileiros, que valorizam os avanços, mesmo que tenham críticas pontuais.
Sei que a senhora enfrenta esse turbilhão com cautela e lucidez. Com a postura de quem tem um coração valente e se mantém coerente mesmo diante da militância do ódio, das mentiras espalhadas sobre seu governo.
Dias melhores virão, presidenta. Serão dias de democracia respeitada e de um Estado Democrático de Direito mantido de pé. Dias de um país que resistiu à vergonhosa e fracassada tentativa de um golpe institucional. Ao final, restará separado o joio do trigo. Ao final prevalecerá a democracia.
Senhora presidenta. Não vai ter golpe! Para concluir meus amigos e amigas ouvintes do programa cito a conclusão das palavras sábias de Renato Rabelo, ex: presidente do PC do B, na matéria que publicou recentemente no seu blog com o título "PSDB oficializa sua ação golpista", que, com certeza, anima toda militância partidária para resistir. Ele disse:
Querida presidenta Dilma Rousseff, escrevo
entre uma reunião e outra na Câmara dos Deputados para registrar meu sentimento
de força à senhora. Nós, mulheres, lutamos muito para chegar até aqui.
Enfrentamos as mais terríveis tempestades, superamos dificuldades de toda
espécie - preconceito, problemas de saúde, agressões - porque tínhamos um
objetivo que era, ao mesmo tempo comum e coletivo.
Como líder do Partido Comunista do Brasil na
Câmara, partido que integra a base de apoio ao seu Governo, é meu dever defender
o Estado Democrático de Direito e me perfilar às fileiras dos que combatem o
golpe e lutaram e lutam pela democracia. Meu lado é o lado de um projeto
claramente delineado em benefício dos que mais precisam de um Estado forte e
indutor de políticas sociais. Um projeto que tem sido ferramenta da diminuição
da pobreza, dos contrastes sociais no campo e nas cidades, no combate ao
preconceito e intolerância, e avançaremos em reformas estruturantes importantes
para toda a sociedade.
Nossa parceria nasce daí. Não de negociatas e interesses escusos. Ela se lastreia em propósitos e metas comuns. Se fundamenta no olhar criterioso que compara gestões e acredita que, mesmo com problemas a superar, o governo em curso, democraticamente escolhido pela maioria da população, é o que pode garantir uma agenda voltada para o desenvolvimento econômico e social. É certo que num momento de crise política e intensas dificuldades econômicas, fruto de uma crise mundial, o projeto é atingido, mas não será desvirtuado ou abandonado.
E, sim, temos mais do que uma história a defender. Nos últimos 12 anos, o projeto que defendemos foi responsável por retirar milhões de pessoas da extrema pobreza, por se posicionar contra uma gestão voltada o poder econômico e o capital financeiro, por romper com a lógica de governar para os mais ricos. Foi esse projeto que fortaleceu a unidade na América Latina, a Unasul, BRICs e outros blocos econômicos. Que disse não à ALCA e pôs fim à nossa dívida com o FMI. É exatamente por acertar num projeto popular, que saiu da posição de joelhos perante as forças estrangeiras e passou a olhar seu povo, que tanto incomoda e é alvo de golpistas.
Veja só as mulheres aí nas ruas. Chamam de “Primavera das Mulheres”, numa alusão à insurgência que toma o asfalto por mães, avós e filhas, muitas com seus filhos no colo, contra o fim de direitos. Somos mulheres da luta diária, presidenta, e sabemos que o momento é de perseverança e coragem. Cabe a nós impedir que o golpe institucional deferido e clamado por um cidadão sem autoridade moral e política possa derrubar nossa jovem democracia.
Lutamos contra o golpe, presidenta, porque o valor democrático está acima de qualquer opção eleitoral. Estamos aqui, juntas de tantos outros milhões de brasileiros, que valorizam os avanços, mesmo que tenham críticas pontuais.
Sei que a senhora enfrenta esse turbilhão com cautela e lucidez. Com a postura de quem tem um coração valente e se mantém coerente mesmo diante da militância do ódio, das mentiras espalhadas sobre seu governo.
Dias melhores virão, presidenta. Serão dias de democracia respeitada e de um Estado Democrático de Direito mantido de pé. Dias de um país que resistiu à vergonhosa e fracassada tentativa de um golpe institucional. Ao final, restará separado o joio do trigo. Ao final prevalecerá a democracia.
Senhora presidenta. Não vai ter golpe! Para concluir meus amigos e amigas ouvintes do programa cito a conclusão das palavras sábias de Renato Rabelo, ex: presidente do PC do B, na matéria que publicou recentemente no seu blog com o título "PSDB oficializa sua ação golpista", que, com certeza, anima toda militância partidária para resistir. Ele disse:
Essa investida golpista, em contraste, vai
sendo rebatida por uma consciência democrática que cresce em todo país, com
manifestações cada vez mais vigorosas de renomados juristas, personalidades e
entidades as mais representativas do país e 16 governadores de Estados. É um
despertar de que as dificuldades de um governo presidencialista, seus erros, ou
mesmo a discordância de uma maioria em relação a ele em determinada quadra, não
pode ser confundida com o ímpeto de expeli-lo ou de destituir o presidente da
República. Isso seria violar a Constituição e negar as instituições, ação de
retrocesso das conquistas democráticas do presente, em um país das dimensões do
Brasil.
A nação não pode se rebaixar diante de trama urdida para defesa de gente inescrupulosa e ânsia de partidos que querem tomar o poder em detrimento das instituições políticas consagradas constitucionalmente. O Congresso Nacional não pode endossar tal injustiça e tal ação antidemocrática. A presidenta Dilma Rousseff é consenso por sua trajetória de honestidade, integridade e coerência.
A justiça e os valores democráticos prevalecerão. A Nação poderá emergir mais grandiosa. Golpe de Estado, jamais!
A nação não pode se rebaixar diante de trama urdida para defesa de gente inescrupulosa e ânsia de partidos que querem tomar o poder em detrimento das instituições políticas consagradas constitucionalmente. O Congresso Nacional não pode endossar tal injustiça e tal ação antidemocrática. A presidenta Dilma Rousseff é consenso por sua trajetória de honestidade, integridade e coerência.
A justiça e os valores democráticos prevalecerão. A Nação poderá emergir mais grandiosa. Golpe de Estado, jamais!
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