BOCA de BRASA
terça-feira, fevereiro 02, 2016
Fiquei muito feliz com a resolução da CPN do PCdob. A resolução é perfeita na analise da conjuntura e na perspectiva que se apresenta. Reproduzo a parte final da resolução. Quem se interessar pode ler na integra acesse: http://www.vermelho.org.br/noticia/275764-1
Eleições municipais exigirão dedicação máxima do PCdoB
Finalmente, se agiganta, neste contexto, a relevância das eleições municipais de outubro, que irão refletir, sobretudo nos centros urbanos, a disputa política e ideológica derivada da crise. As eleições precisam ser encaradas como grande desafio para a afirmação do papel e identidade própria do PCdoB, ampliar e fortalecer a ocupação de seu lugar político, disputar ativamente novas filiações e a renovação na representação política da esquerda brasileira. O eixo geral das alianças se dará na base de sustentação do governo – e com grande flexibilidade para priorizar de fato resultados próprios – sempre sujeitas ao referendo dos Comitês Estaduais e, nos municípios prioritários do projeto nacional, à supervisão do Comitê Central.
O conjunto do Partido, e sobretudo suas direções, todos são chamados a tomar nas mãos as tarefas para que a legenda comunista conquiste suas metas e saia fortalecida desse grande embate.
Para isso, é necessário viabilizar candidaturas majoritárias no maior número possível de municípios e compor chapas próprias às Câmaras Municipais, sobretudo nas capitais e maiores cidades – o que exige esforço concentrado para filiar lideranças. O fortalecimento e ampliação das bases militantes do Partido, a elaboração das ideias e propostas dos (as) nossos (as) candidatos (as) para o desenvolvimento harmônico das cidades e a melhoria da qualidade de vida do povo são questões relevantes. Ganham especial importância o planejamento e as ações para financiar as campanhas eleitorais que, ante a vitória obtida com a proibição do financiamento empresarial, exigirão ainda mais o apoio do coletivo militante, dos nossos eleitores e apoiadores.
Brasília, 1º de fevereiro de 2016
A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil – PCdoB
quinta-feira, janeiro 21, 2016
O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER
Começa 2016 e entra na agenda política as eleições para prefeito e vereador. A crise econômica não sai da agenda e a crise política continua emitindo sinais de fumaça, a guerra vai continuar.
A crise econômica atual pode ser comparada a de 30 e pode ser mais grave, segundo alguns analíticas econômicos, com isso a possibilidade de aumentar a pressão social é real. Aumento da passagem dos transportes de massa é só a ponta do iceberg. Um milhão de trabalhadores perderam seus postos de trabalho. A redução do PIB, desemprego e aumento de salários apenas repondo a inflação. Se não fosse suficiente as Empresas da Lava Jato devem cerca de 1 trilhão, o que aponta para uma possível crise bancária. Para enfrentar a crise a direita tem pauta: reforma da previdência, desvinculação dos gastos constitucionais da área social e afastar Dilma da presidência da República.
A pergunta, já conhecida de todos, é “o que fazer?”.
A direita já tem resposta. E o campo progressista, qual a resposta? A esquerda chegou ao poder, pela eleição de Lula (2 mandatos) e Dilma (2 mandatos) para construir um ciclo de desenvolvimento nacional progressista, ou seja, fortalecimento da soberania nacional, interação econômica, política e cultural com os países da América Latina, investir no mercado interno e promover uma larga inclusão social, isto tudo nos marcos do sistema capitalista. Ocorre que a máxima – política é correlação de forças - sempre é usada para justificar as concessões que nosso campo faz aos neoliberais e aos nossos aliados “produtivistas”, mas quando o calo aperta, a pressão das ruas é imediatamente acionada para barrar as diversas tentativas de golpes institucionais.
De olho na recessão o BC mantém a taxa de juros, não aumenta e não baixa. É esse o rumo? Hoje nosso campo precisa dar duas respostas, uma conjuntural para crise econômica, outra política eleitoral para correlação de forças. As duas se articulam em 2016 e para 2018. Quem serão nossos aliados? Só não vê quem não quer?
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