REFLEXÃO
DA SEMANA Nº 52
Por Dedé Rodrigues
Bom dia meus amigos
e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Governar um país do tamanho do Brasil nunca foi fácil, pois somos
um país continental e chegamos, na Era LULA, a ser a 6ª economia do
mundo. Porém, governar esse gigante país, sendo uma mulher e dando continuidade a um projeto de mudança, de inclusão social e distribuição de renda, iniciado por Lula,é muito mais difícil. Para complicar ainda mais, os derrotados das eleições passadas decidiram parar o país. Essa oposição golpista, que só pensa no quanto pior melhor, só pensa no bolso
dela, não gosta do Brasil e nem muito menos dos pobres,torna a tarefa muito mais difícil.O consórcio da mídia golpista, justiça e Polícia Federal, escancaradamente de oposição, fazem uma campanha contra o Brasil e contra governo Dilma, que no final, se o golpismo passar, será muito prejudicial aos pobres.
O machismo é
histórico no mundo, cada modo de produção, surgido após o comunismo primitivo,
foi mais ou menos machista. Podemos até afirmar que no escravismo, no
feudalismo e no capitalismo a mulher sempre foi discriminada. Mas com o avanço
da luta popular e da teoria socialista, mesmo no capitalismo, ela já tem
inúmeras conquistas a comemorar. Mas é
no socialismo que ela avança bastante na
sua libertação da opressão machista e econômica.
No Brasil a mulher sempre foi discriminada e
sofre com o machismo ainda no presente. Mesmo tendo alcançado inúmeras conquistas, especialmente nos governos
Lula e Dilma, muitas ainda são assassinadas, oprimidas e humilhadas pelo
machismo. Não é por menos que o cerco a nossa presidenta Dilma tem um cunho
muito machista também. Com certeza, se fosse um homem que estivesse no seu
lugar, os ataques seriam bem menores e bem diferentes.
A União de Mulheres têm
consciência disso, daí porque essa
entidade faz uma importante defessa de Dilma afirmando o seguinte:
Não admitiremos a difamação
e a mentira como arma política contra a primeira mulher a presidir a República
em nosso país. Dilma é uma mulher firme e serena, cuja presença na Presidência
da República só reforça o que já sabíamos: nós, podemos!
Porém, meus amigos e amigas, só uma mulher chamada Maria, como tantas
marias que existem nesse país, pode externar o sofrimento de Dilma
com essa onda golpista contra a democracia, mas também
pode reconhecer o tamanho dessa mulher, chamada Dilma,
comandante em chefe das Forças Armadas do Brasil.Leiam o que ela escreveu:
DILMA AINDA ESTÁ DE
PÉ. NÓS ESTAMOS DE PÉ COM ELA!
“Eu queria muito
dar um abraço na Dilma. Queria levar umas amigas lá, pra gente fazer alguma
comida pra ela, aplicar reiki, ministrar uns óleos essenciais, cuidar dela
como um matriarcado faria mesmo. Rezo por ela. Vejo sua aparência exausta nas
entrevistas, mas sua fala cada vez mais firme e sem medo, parece que finalmente
entendendo que estamos com ela, que não precisa negociar governabilidade ou o
que quer que seja com o patriarcado. Nenhum outro político está tão abatido,
até porque sabemos: homens sempre se importam menos. Mas nós, não, nós estamos
com bonecos imitando bebês nos braços desde que nos entendemos por gente. A
vida humana desde sempre legitima a existência da mulher. O que fazem com ela
não é diferente do que fazem conosco diariamente, a todo momento tentam nos
matar em muitos níveis: sexual, emocional, politicamente. Essa mulher já teve
câncer, já foi torturada com choques elétricos, abusada nos porões da ditadura
militar, vem sendo chamada de puta nas varandas das elites, teve adesivo
simulando estupro com o seu rosto estampado nos carros e ainda está de pé.
Dilma ainda está de pé. Nós estamos de pé com ela, eu queria muito poder dizer
isso pessoalmente." (Maria) #BrasilContraOGolpe.
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