Por Dedé Rodrigues
Faltam 04 dias para as eleições de 2016. Em Tabira existem três
candidatos nessas eleições e aproveito para tecer algumas considerações. Quais
são os projetos dos candidatos? Que aspectos da história de cada um pode servir
como parâmetro para o eleitor escolher? Como atuam os seus partidos a nível nacional?
No processo da eleição, ouvindo os debates e propagandas, posso
afirmar que pouco se discutiu sobre os projetos, a não ser alguns pontos relacionados
a saúde. Nesse caso particular, apesar de algumas propostas de parte a parte, não
procede a crítica de que a saúde está pior do que em outras épocas. Quando se
apresenta um caso de um cidadão indignado com o atendimento, se esquece de milhares de atendimentos exitosos,
milhares de vidas salvas, distribuição de remédios e muitos partos durante o
mandato do Poeta.
É no projeto que o candidato Sebastião leva vantagem em
relação aos outros. Digo isso por que ajudei a elaborar parte desse mesmo
projeto. Não vi, por exemplo, nenhum dos candidatos adversários apresentar a
questão do orçamento participativo. Aliás tem concorrente do poeta que não
consegue nem falar direito o que pretende fazer, pois tem medo de microfone como
o diabo tem medo da cruz.
Quando a gente observa a história de cada é aí que o bicho
pega. Nesse aspecto o Poeta continua na vantagem, pois tem muitas obras a apresentar
ao povo durante o mandato que está terminando, enquanto os outros precisam
responder as seguintes questões: Quais são os projetos que foram apresentados ou realizados quando
algum deles ocupou cargo público? A principal concorrente do Poeta nem experiência
de cargo eletivo em função pública na Câmara de Vereadores e na Prefeitura tem.
Uma quarta questão, não menos importante, é sobre os partidos
que os três candidatos representam. No caso do poeta, o PTB – 14 e, no caso da terceira via, o PSB - 40, tem integrantes desses partidos a
nível nacional que foram a favor e contra o golpe. A diferença é que em Tabira só
o poeta participou dessa luta. A
coligação para Tabira seguir mudando tem o PC do B, o PT, a Rede, o PDT, o PT
do B, entre outros partidos, que também foram contra o golpe. Nesse aspecto, além do PSB ter sido a favor do
golpe, o PMDB – 15, é o partido do golpe,
pois é o partido de Michel Temer. Votar
no PMDB – 15, é fortalecer o golpe a
nível nacional.
E por falar em golpe, é só o cidadão tabirense mais
esclarecido observar o que está acontecendo a nível nacional com as medidas do
Temer. A PEC – 241, o negociado sobre o
legislado, o projeto da terceirização, a entrega das nossas riquezas, como o
pre-sal ao capital estrangeiro e a reforma da Previdência, se aprovados como
ele quer, destruirão o futuro do país e das novas gerações. Não preciso acrescentar
mais nada.
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