REFLEXÃO DA SEMANA N. 81
Por Dedé Rodrigues
Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Primeiro do que tudo fora Temer! Cresce no Brasil um Estado de exceção implantado por este governo golpista. Aumenta a criminalização dos movimentos sociais, repressão aos estudantes que ocupam escolas em defesa da educação e a invasão esta semana que passou da Escola Nacional Florestam Fernandes dão conta do endurecimento do regime repressor que tudo faz para calar as vozes discordantes, enquanto desmonta o Estado brasileiro e vai retirando aos poucos todos os direitos do povo trabalhador. Só nos resta a luta, como fazem os nossos queridos estudantes.
Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Primeiro do que tudo fora Temer! Cresce no Brasil um Estado de exceção implantado por este governo golpista. Aumenta a criminalização dos movimentos sociais, repressão aos estudantes que ocupam escolas em defesa da educação e a invasão esta semana que passou da Escola Nacional Florestam Fernandes dão conta do endurecimento do regime repressor que tudo faz para calar as vozes discordantes, enquanto desmonta o Estado brasileiro e vai retirando aos poucos todos os direitos do povo trabalhador. Só nos resta a luta, como fazem os nossos queridos estudantes.
Segundo a jornalista Tereza Cruvinel, no
Brasil 247, Já
foram muitas as evidências de que estamos transitando para um Estado
autoritário, de exceção, com agentes diversos violando garantias e
ultrapassando as fronteiras do ordenamento legal democrático. A invasão da
Escola Nacional Florestam Fernandes, do MST, foi mais uma exemplo desta
escalada. Poucos têm se manifestado. Muitos podem se arrepender.
Já o Editorial do Portal Vermelho publicou que A escalada da
repressão resulta da intolerância crescente no Brasil desde o golpe consumado
em 31 de agosto, que depôs a presidenta eleita Dilma Rousseff e alçou a seu
lugar o ilegítimo Michel Temer. A ação policial é propagada pela mídia golpista para jogar a população contra os lutadores do movimento social e os estudantes que não aceitam a pretendida “deformação” do ensino que o MEC quer impor.
O governo ilegítimo de Michel Temer, com o apoio
da mídia golpista, criminaliza a luta social, que cresce e resiste. Acusa o MST
de ser uma “organização criminosa”, e vê da mesma maneira os estudantes que
ocupam mais de mil escolas em todo o Brasil.
Diante das sucessivas ações repressivas cresce a insatisfação e a solidariedade aos que são vítimas dos abusos e agressões. A invasão policial às instalações do MST recebeu ampla repulsa de diversas instituições nacionais e internacionais, assim como de personalidades dos mais diversos segmentos. O apoio aos que lutam por seus direitos amplia a rejeição e ilegitimidade do governo Michel Temer que insiste a dar segmento a um programa contrário aos interesses do Brasil e dos brasileiros.
Os democratas, patriotas e progressistas não podem aceitar violência de nenhuma espécie, sobretudo a ação repressiva do Estado a serviço de um governo golpista e ilegítimo. E já há uma data para um grande repúdio à repressão e defesa da democracia: 11 de novembro, quando ocorrerá a manifestação nacional convocada pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, centrais sindicais e movimentos sociais. O fascismo e sua violência precisam ser detidos!
O camarada Aroldo Lima disse recentemente que É bom que os
setores que galgaram posições de mando nos últimos tempos no Brasil,
desbancando uma presidenta eleita, não se esqueçam do ensinamento maior de
nossa história recente: um poder ilegítimo, a ditadura militar, mesmo com um
enorme aparato de força bruta e até promovendo grande crescimento econômico,
não conseguiu o reconhecimento do povo e terminou sendo desbancado. Imagine esse governo golpista de Michel Temer,
acrescento.
A coisa está feia meus
amigos e amigas e não há saída para os brasileiros, em especial para os trabalhadores, que gostam dos seus filhos e acreditam no
futuro, a não ser a luta.
Valter Sorrentino,
outro experiente lutador do povo,
defendeu esta semana que passou que é preciso construir uma frente para
lutar contra o retrocesso. Segundo o mesmo: a frente terá que ser necessariamente ampla – democrática,
patriótica, social, progressista, popular. Deve agasalhar toda e qualquer força
política e personalidade que sinceramente se oponham ao regime da aliança
espúria que derrubou o governo da presidenta Dilma. E será válido todo esforço
para dividir o campo inimigo e neutralizar forças que se encontram em sua
órbita. Cresce a criminalização e repressão aos movimentos sociais, mas cresce
também a luta do povo, a democracia vencerá. E finalizo dizendo: viva a
liberdade, a igualdade e a fraternidade.
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